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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Corrupção e loucura




Temos que bater na tecla da corrupção e o apego à ideologia totalitária como doença, como uma manifestação de loucura

Por Valfrido M. Chaves


A corrupção dos agentes do Mensalão é ideologicamente justificada, eles chamam de “práxis”, ou seja, ação revolucionária pela “Marcha da História”, ou seja, eliminação da propriedade privada e instauração do socialismo marxista-leninista.

A mentira, a corrupção, as invasões, a manipulação de pessoas simples é, para eles, motivo de orgulho pessoal.

Daí a cara de pau com que negam o mensalão, ou o caso dos “aloprados”, o bancoop, coisa que cabe a nós não deixarmos esquecer.

Mas por quê doença?

Porque ao romper, violar a moral vigente, eles se sentem acima do bem e do mal, se sentem deuses, com direito a tudo, pois são “condutores da humanidade”.

São pessoas que entram nesse delírio para compensar o sentimento de menos valia que carregam, para compensar a falta de auto estima que os martiriza.

Quando alguém não mente por sua causa, eles o denominam de “moralista”, que é o que nós seríamos por considerarmos o mensalão uma imoralidade.

Para eles é uma “grandeza”.

Errados são aqueles que não alcançam compreender a grandeza de suas “práxis”.

Por trás da mentira, da corrupção, há um delírio coletivo mediado por uma ideologia onipotente e pela seleção de indivíduos que necessitam dessa “bengala onipotente” bem como de um líder onipotente.
Se o líder deles deixar de manifestar-se de modo “todo poderoso”, ele cai.

É isso que temos de dizer-lhes, eles se desequilibram.

Xingá-los é o que eles querem, porque o nível cai e quem fica mal é a gente.

Mudando de assunto: alguém sabe se é verdade que o apelido do homi, no tempo dos sindicatos, era “Mentira”?

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