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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O lixo moral do governo Lula e o seu Itamarati

O lixo moral da República dos Megalonanicos.

Ou: a minha vergonha patriótica






Quer dizer que Lula assina as sanções contra o Irã “contrariado”?

Que pena!

O ministro Celso Amorim fique tranqüilo.  Não será por falta de vergonha que a gente vai ficar constrangido ao ler coisas assim. 

Eu me envergonho em seu lugar — uma vergonha que eu diria ser, assim, patriótica…

Afinal, ele é brasileiro, também sou, e não há nada que eu possa fazer a esse respeito a não ser lamentar e… me envergonhar um pouco!

Lula está contrariado, é? 

Eu entendo: não é todo dia que um chefe de estado declara sua “amizade e carinho” por um ditador que manda enforcar adversários e que defende o apedrejamento de viúvas acusadas de adultério. 

Num rasgo de humanidade, o “sistema” mudou a acusação para assassinato e a pena para enforcamento.

Quando o aparato repressivo de Ahmadinejad resolve ousar no terreno dos direitos humanos, não tem pra ninguém. 

Convenham: é um amor que merecia um melhor destino.

Pois é…

Lula apostava tanto na sua estratégia de tratar um terrorista nuclear como bibelô! 

Achou que poderia mesmo assombrar o mundo com a sua “estratégia”

E aquilo tudo deu em nada.  Ou nem tanto: alguma coisa mudou.  O presidente brasileiro chegou a ser saudado como uma boa novidade entre os líderes dos países emergentes. 

No fim do mandato, sua estatura moral aos olhos do mundo é correspondente à altura de Celso Amorim.

As artimanhas retóricas deste senhor são preciosidades da empulhação.


Vejam lá: “Alguns bancos e algumas empresas que foram suspeitas de terem envolvimento com atividades nucleares (…)”

“Suspeitas” uma ova!

Essas empresas e bancos são divisões da Guarda Revolucionária Iraniana, onde está lotada a elite militar que governa o país.  Hoje, antes de ser uma ditadura religiosa, o Irã é uma ditadura militar com ambições nucleares.

A eleição se tornou mero ritual homologatório no país. 

O vencedor será aquele que for “eleito” pela Guarda — se não for no voto, vai na fraude, como se viu.

O aparato militar impõe hoje a sua vontade ao Conselho da Revolução Islâmica, que reúne os aiatolás.

Eles chegaram até a ensaiar alguma resistência à escancarada fraude eleitoral no país — o aiatolá Lula divergiu e disse que tudo não passava de disputa de torcidas —, mas os milicos botaram as armas na mesa. 

Ahmadinejad, o “amigo” por quem Lula tem “carinho”, é a face visível desse aparato.

Severos mesmo, como sabemos, Lula e Amorim são com a perigosíssima… Honduras!!!

E só para arrematar: o alinhamento do Brasil com ditaduras antiamericanas não é casual. 

Trata-se de um método.

Amorim encaminhou à ONU um documento em que propõe que os violadores sistemáticos de direitos humanos não sejam mais alvos de censura, mas interlocutores de um bom bate-papo.

Segundo este gigante, censuras ou sanções são ineficientes. 

Que visão!

O que isso significa? 

Que respeitadores e transgressores dos direitos humanos têm o seu lugar garantido no concerto das nações.  Alguns porque prezam as liberdades públicas e os direitos individuais; outros porque enforcam e degolam seus adversários, do que decorre um corolário óbvio:
 
nessa instância de que Amorim e Lula pretendem ser líderes morais, tanto faz enforcar ou respeitar o oponente.

É o lixo moral!

10/08/2010

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