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domingo, 29 de agosto de 2010

A era da mediocridade....




Americanização intelectualmente frígida
"Um estudo divulgado nos Estados Unidos revela que a maioria dos norte-americanos que está prestes a entrar na universidade não consegue escrever em letra cursiva.

Também de acordo com a "Mindset List" ", uma pesquisa feita anualmente por académicos da Universidade de Beloit , no Wiscosin, os alunos que se vão licenciar em 2014 pensam que a Checoslováquia nunca existiu.

Os resultados da pesquisa são preocupantes:


Beethoven

Os estudantes inquiridos, que vão integrar as turmas de 2014, acham que Beethoven , o célebre compositor alemão, é apenas "um cão", enquanto que Michelangelo , o renomado pintor italiano, não passa de "um vírus de computador".


Beethoven
Conhecimentos de uma geração

De acordo com a "Mindset List", para os estudantes nascidos em 1981, a Iugoslávia nunca existiu.

Já os norte-americanos que vieram ao mundo em 1980 acham que João Paulo II foi o único Papa que existiu.

Na área do cinema, os estudantes também não mostraram mais conhecimentos.

Por exemplo, o célebre ator, realizador e produtor norte-americano Clint Eastwood , é, segundo os jovens, um "famoso cineasta de Hollywood" e nunca protagonizou o filme "Dirty Harry" ("'Dirty Harry'? O que é isso?", perguntaram).

No desporto, os conhecimentos também não melhoram.

Para os estudantes norte-americanos, John McEnroe é um modelo de publicidade que nunca pôs os pés num court de ténis.

A pesquisa revela ainda que, com telemóveis a informarem permanentemente a hora, já nenhum estudante norte-americano usa relógio.

Referências culturais efémeras

A maioria dos estudantes norte-americanos prestes a entrar na universidade acha que Beethoven é "um cão" e que Michelangelo não passa de "um vírus de computador", revela o estudo "Mindset List".

A "Mindset List" foi elaborada pela primeira vez em 1998 pelo professor de Humanidades, Tom MacBride, e pelo ex-diretor de Relações Públicas, Ron Nief, da Universidade de Beloi.

As conclusões surgiram a partir de perguntas feitas à geração que teria um diploma universitário em 2002.

Os professores levaram um ano para compor o estudo, tendo pedido apoio a colaboradores, consultado trabalhos literários e notícias divulgadas pelos meios de comunicação no ano do nascimento das pessoas que entraram na universidade em agosto ou setembro, início do ano escolar os EUA.

O objetivo inicial era chamar a atenção das autoridades na área da Educação para uma realidade:

As referências culturais evaporam-se.

A pesquisa acabou por ganhar popularidade e passou a ser feita anualmente, tornando-se num género de radiografia dos conhecimentos de uma geração."


Notícia Expresso

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