Convidado para assumir o Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc reúne-se hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem ele disse que iria apresentar dez condições para assumir o cargo; logo depois, considerou que isso seria "indelicado" e preferiu chamá-las de propostas.
Uma delas é o uso do Exército para proteger parques nacionais e reservas extrativistas da Amazônia
Sem mudar a legislação, não dá para botar os militares em parques e reservas. O ministro da Defesa, que também foi relator da Constituição, deve ter dado um profundo suspiro ao tomar conhecimento da idéia.
O futuro ministro do Meio Ambiente deve estar confundindo as coisas.
No Rio de Janeiro, os bombeiros cuidam de parques florestais.
Para eles, a palavra “fogo” tem um sentido e um resultado diferentes que a ordem de fogo para um soldado do Exército.
Converter o Exército em guarda florestal teria que ir muito além de uma mudança na Constituição, numa cláusula historicamente pétrea.
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