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terça-feira, 20 de maio de 2008

Opinião - Da premissa presidencial - por Antonio Sepulveda

Em discurso proferido numa das inúmeras cerimônias demagógicas, montadas pela diligente nomenclatura para a "aceleração do crescimento", Lula da Silva vociferou que burros eram aqueles que pensavam ser ele incapaz de governar.

Se a premissa presidencial estiver correta, conclui-se que este articulista é um asno, porquanto entendo, com inabalável convicção, que Lula da Silva de fato não sabe governar; pior que isso, o presidente sequer possui a mais remota noção do que seja governar.

Lula da Silva não governa, e o argumento que demonstra este fato é simples e direto. Senão vejamos. Governar, segundo os dicionários, implica controlar e dirigir a formulação e a administração da política, exercer autoridade sobre o andamento de ações planejadas e outras tarefas que exigem raciocínio lúcido e disciplinado.

Ora, não se pode negar que o raciocínio eficaz não dispensa um bom vocabulário e o conhecimento aceitável de algum idioma. Pois bem, Lula da Silva conhece pouquíssimas palavras e não tem comando de linguagem.

Não sabe falar, lê mal, e nunca se viu um documento que tenha sido, realmente, redigido por ele. É provável que nosso supremo mandatário seja incapaz de escrever uma única frase sem recair em barbarismos escancarados.

Além disso, a escassa habilidade cognitiva de um peão que não passou do bê-á-bá é evidência cabal – e a realidade mostra isso a cada malfadado improviso – de que a lógica jamais seria a disciplina favorita de Lula da Silva que, ao abrir a boca, expõe a mente totalmente desarticulada de um capadócio presunçoso.

Portanto, a seqüência dialética é implacável: sem linguagem, não se raciocina; sem raciocínio, não se argumenta com retidão lógica; e sem linguagem, sem raciocínio e sem argumentação, qualquer tentativa de governar será inócua. Lula da Silva não governa mal nem bem; simplesmente não governa, absolutamente.

Lula da Silva não decide coisa alguma, e seria um milagre se ele conseguisse despachar sem ajuda dos documentos oficiais.

Quem acredita que ele seja capaz de ler e compreender o sumário de um plano de ação?

Quem apostaria estar ele apto a realizar uma análise sensata do conjunto dos fenômenos sociais e culturais que ocorrem e se desenvolvem em nosso tempo?

Eis aí o mínimo de intelecto que se espera de um chefe de Estado; e não um joguete, um boneco de ventríloquo com apelo e carisma em meio à plebe ignara, usado e manipulado por um politburo mal-intencionado e disposto a seguir a recomendação leninista de "dar dois passos à frente e um atrás".

Esperamos que este desígnio sinistro seja bruscamente interrompido nas próximas eleições.

Quanto à triste realidade de ser ele quase analfabeto, não se trata de preconceito, mas, sim, de uma constatação que nos salta aos olhos.

E este enorme fator de fraqueza impede Lula da Silva de governar.

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