Qual Brasil prevalecerá?
O das asas da Embraer ou aquele das asas do mosquito da dengue?
O do etanol de cana-de-açúcar ou o do trabalho escravo no campo?
O da abertura comercial ou o da fobia de importações?
O Brasil nunca teve tantas possibilidades de definir seu próprio futuro, afirmam os economistas Octavio de Barros, diretor de pesquisas macroeconômicas do Bradesco, e Fabio Giambiagi na apresentação de Brasil Globalizado (Campus/Elsevier; 424 páginas; 79,90 reais), que chega às livrarias nesta semana:
"A primeira opção é limitar-se a acumular avanços econômicos e perpetuar a tensa coexistência entre o Brasil de Primeiro Mundo e o Brasil de Terceiro Mundo.
A outra, que nos parece mais atraente, é estreitar mais rapidamente a distância que o separa do Primeiro Mundo".
Organizado por Barros e Giambiagi, o livro recebeu a colaboração de 22 economistas (entre outros, Claudio Haddad, Affonso Celso Pastore e Luciano Coutinho), além da do sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O livro parte do pressuposto de que o cenário raro de bonança mundial, por sua intensidade, proporcionou ao Brasil um bilhete de loteria premiado.
O país foi um dos maiores beneficiados pelo aumento da demanda – e do preço – de produtos como minério de ferro, soja e carne.
China, Índia e outros países de crescimento acelerado encontraram aqui um celeiro indispensável.
0 comentários:
Postar um comentário