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sábado, 24 de maio de 2008

Fase de transição em que se encontra o Brasil.

Metade do corpo está no Primeiro Mundo, mas parte do Brasil ainda veste as calças curtas do subdesenvolvimento

O país tem um pé no Primeiro Mundo e outro no subdesenvolvimento, como mostram os cinqüenta exemplos que acompanham esta matéria.

Qual Brasil prevalecerá?

O das asas da Embraer ou aquele das asas do mosquito da dengue?

O do etanol de cana-de-açúcar ou o do trabalho escravo no campo?

O da abertura comercial ou o da fobia de importações?

O Brasil nunca teve tantas possibilidades de definir seu próprio futuro, afirmam os economistas Octavio de Barros, diretor de pesquisas macroeconômicas do Bradesco, e Fabio Giambiagi na apresentação de
Brasil Globalizado (Campus/Elsevier; 424 páginas; 79,90 reais), que chega às livrarias nesta semana:

"A primeira opção é limitar-se a acumular avanços econômicos e perpetuar a tensa coexistência entre o Brasil de Primeiro Mundo e o Brasil de Terceiro Mundo.

A outra, que nos parece mais atraente, é estreitar mais rapidamente a distância que o separa do Primeiro Mundo".

Organizado por Barros e Giambiagi, o livro recebeu a colaboração de 22 economistas (entre outros, Claudio Haddad, Affonso Celso Pastore e Luciano Coutinho), além da do sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O livro parte do pressuposto de que o cenário raro de bonança mundial, por sua intensidade, proporcionou ao Brasil um bilhete de loteria premiado.

O país foi um dos maiores beneficiados pelo aumento da demanda – e do preço – de produtos como minério de ferro, soja e carne.

China, Índia e outros países de crescimento acelerado encontraram aqui um celeiro indispensável.

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