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quarta-feira, 18 de julho de 2012

INGRATOS: Humberto nega Dirceu como Demóstenes rejeitou Cachoeira




PERNAMBUCO – RECIFE
Eleição 2012


Da mesma forma que o senador Demóstenes Torres estava associado a Carlinhos Cachoeira, o senador e candidato a prefeito do Recife, Humberto Costa, está umbilicalmente ligado ao mensaleiro José Dirceu.

Foi Dirceu dono do grupo “Construindo um Novo Brasil", facção da qual Humberto esta associado, que o colocou como candidato a prefeito biônico, no Recife, a contra gosto até dos petistas locais



PITOMBAS DO MESMO CACHO - Dirceu está para Humberto, assim como Cachoeira está para Demóstenes.
Nove fora zero.



Por Toinho de Passira
Fontes: Blog do Jamildo, Blog do Magno, Estadão, Construindo um novo Brasil

Plagiando o senador Demóstenes Torres, que rejeitava o seu protetor e sócio Carlinhos Cachoeira, o senador Humberto Costa, não quer ver o nome do seu padrinho José Dirceu associado a sua candidatura biônica à Prefeitura do Recife.

Queixa-se pelos cantos, dizendo que os que juntam assim fazem, caluniam-no no sentido de prejudica-lo, junto ao eleitorado. Principalmente agora, que o companheiro vai ser julgado como o chefe da sofisticada quadrilha do mensalão.

Ninguém tem culpa da desdita de Humberto, ele se juntou a Dirceu e sua turma por livre e espontânea vontade, ninguém obrigou, agora ele tem que pagar o ingresso.

Afinal foi a turma do Dirceu, a facção petista “Construindo um Novo Brasil", antigo “Campo Majoritário” liderado pelo companheiro mensaleiro José Dirceu, quem impôs a candidatura de Humberto Costa, em Recife.

Sem esse golpe da sociedade quase secreta do “Construindo um Novo Brasil" Humberto estaria longe das possibilidades de sair candidato, pois no diretório do Recife, preferia João da Costa. Dirceu usou a maioria que possui na direção petista nacional, para impor Humberto, goela abaixo dos petistas recifenses.

Desde que se aliou a Dirceu e aderiu ao “Construindo um Novo Brasil”, nos tempos em que se chamava “Campo Majoritário” Humberto vem recebendo dividendos.

Atualmente, o senador é da coordenação nacional do grupo e se não estivesse autorizado, provavelmente pelo próprio, seria até traição negar a sombra protetora de Dirceu sobre ele.

Eles, do Campo Majoritário e atual “Construindo um Novo Brasil", estiveram sempre com ele, Humberto, nos piores momentos, quando nos tempos em que era conhecido como o Vampiro Pernambucano, durante o escândalo da corrupção dos hemoderivados, no seu Ministério da Saúde, muito antes de ter sido afastado da denuncia, por faltas de provas.

Apesar do processo e da pecha de corrupto, conseguiram fazê-lo candidato a governador de Pernambuco, em 2006, quando foi derrotado por Eduardo Campos. Ainda assim, via Lula, conseguiram colocá-lo como Secretario no governo de Eduardo Campos, para depois patrocinarem e impor sua candidatura a senador.

Em escala menor e com menos truculência, agiram na ocasião, tal qual fizeram agora, pois o candidato natural ao senado, segundo a vontade da maioria no diretório petista recifense, era João Paulo, o seu atual candidato a vice e ex-prefeito de Recife.

Mesmo que não estivesse tão próximo a José Dirceu, Humberto não podia esperar que as pessoas esquecessem que ele pertence ao partido da quadrilha do mensalão.

Que seu partido, o PT, tem se destacado como praticante de uma desenfreada corrupção em todos os níveis de poder, principalmente no municipal.

Não dá para esconder o esqueleto. Como Carlinhos Cachoeira, José Dirceu é um padrinho incomodo. O próprio Zé Dirceu deve ter autorizado Humberto Costa a rejeitá-lo, indiretamente. Humberto é claro, não fala mal de Dirceu, nega apenas ser seu protegido.

Mas se necessário, como fez Demóstenes Torres, ele fritará o companheiro com as mesmas palavras, “se ele fez errado ele que pague” - dirá sem convencer.

Afinal, para José Dirceu, o proprietário do “Construindo um Novo Brasil", e para petistas como Humberto, o que importa é o poder e a consequente posse da chave do cofre.


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