Por Augusto Nunes
Podem apostar: a seita lulopetista já encomendou a alguma loja de estatísticas outra “pesquisa” concebida para comunicar ao país, ainda na primeira semana de junho, que a popularidade do Supremo Pastor subiu mais um pouco e já se aproxima dos 100% (ou 103%, se computada a margem de erro para cima).
Imediatamente, jornalistas amestrados verão nos resultados a confirmação de que brasileiro não dá maior importância a miudezas políticas.
Estupros do Estado de Democrático de Direito, por exemplo.
Como até devotos delirantes desconfiam que o chefe foi longe demais na conversa com o ministro Gilmar Mendes, o comerciante de porcentagens encarregado do serviço terá de premiar o freguês com algum brinde espetacular.
Desta vez, não basta jurar que o índice de aprovação do governo Dilma Rousseff ultrapassou a fronteira dos 90%.
Para que o rebanho volte a acreditar que Deus, que é brasileiro, resolveu voltar ao país natal disfarçado de Lula, chegou a hora de resgatar Fernando Haddad do buraco dos 3% e instalar o poste de topete na faixa dos dois dígitos.
Os analistas estatizados saberão enxergar no fenômeno mais uma prova de que Gilmar Mendes mentiu.
29/05/2012
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