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domingo, 27 de maio de 2012

Mortos na ditadura militar pela esquerda são estimados em 120





Bancário, dona de casa, motorista de táxi, empresário, militares, incluindo um marinheiro britânico, um capitão americano e um major alemão
A lista de mortos por militantes da esquerda armada durante o regime militar (1964-1985) é variada.


Folha de São Paulo


Não existem estatísticas exatas, assim como não se tem números precisos dos esquerdistas mortos pelas forças governamentais. As vítimas da esquerda são tradicionalmente aceitas como sendo 120 pessoas mortas, das quais 61 são militares e policiais e 59, civis.

Não há consenso sobre as vítimas da repressão.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência listou em 2007 356 casos reconhecidos. Estudo de familiares de mortos e desaparecidos aponta 426. A lista mais completa das pessoas mortas pela esquerda armada está no site do grupo Terrorismo Nunca Mais (www.ternuma.com.br).

É um grupo obviamente engajado, como ele se define: "Um punhado de democratas civis e militares inconformados com a omissão das autoridades legais e indignados com a desfaçatez dos esquerdistas revanchistas".

O nome do grupo foi criado em oposição às ONGs de nome "Tortura Nunca Mais", criadas para representar as vítimas da ditadura e atuar na área de direitos humanos. Com exceção de casos de "justiçamento" por "tribunais revolucionários" -o assassinato de pessoas consideradas traidoras-, a maior parte dos civis morreu por estar no lugar errado na hora errada, como perto da explosão de uma bomba.

A luta armada das organizações de esquerda envolveu tanto guerrilha rural como urbana. Mas foi nas cidades que ocorreu a maior parte das mortes, visto que foi nelas que a atuação dos militantes comunistas foi mais intensa e eficaz. A guerrilha na região do rio Araguaia foi facilmente debelada, com poucas mortes entre militares.

Isso fica patente ao se constatar que morreram bem mais policiais, civis e militares, do que soldados das três forças. A lista inclui nove militares do Exército e nada menos que 24 oficiais, sargentos e soldados da PM de São Paulo, estado onde a guerrilha urbana foi mais intensa. "É necessário que todo guerrilheiro urbano tenha em mente que somente poderá sobreviver se está disposto a matar os policiais e todos aqueles dedicados à repressão, e se está verdadeiramente dedicado a expropriar a riqueza dos grandes capitalistas", escreveu Carlos Marighella, em seu "Manual do Guerrilheiro Urbano".

Marighella, ex-deputado pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro) cassado em 1947, fundou a ALN (Aliança Libertadora Nacional), que foi o mais forte dos grupos de guerrilha urbana. O ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Paulo Vannuchi, um dos criadores da Comissão da Verdade, foi militante da ALN. Em junho de 1969 militantes da ALN incendiaram um carro de polícia em São Paulo, então comumente chamados de "rádio-patrulha", matando dois soldados, Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, para roubar armas.

Vítimas particularmente vulneráveis eram os sentinelas, parados à frente de quartéis e alvos fáceis de ataques surpresas. Três soldados da PM paulista morreram nessa situação -Naul José Montovani, Antônio Carlos Jeffery e Eduardo Custódio de Souza. O auge do conflito ocorreu entre 1968 e 1974.

Tanto os militantes de esquerda como os policiais e militares chamam o confronto de "guerra". Isso cria polêmicas jurídicas. O "direito da guerra" costuma se referir à conflitos entre estados, regulando, por exemplo, o tratamento de prisioneiros. Em uma guerra "civil" ou de "insurgência" não existem regras precisas.

Os esquerdistas se consideravam "guerrilheiros"; os policiais e militares os classificam como "terroristas".Um dos atentados a bomba de maior impacto ocorreu em julho de 1966, bem antes do endurecimento do regime, depois da edição do Ato Institucional número 5 em 1968.

Uma bomba no aeroporto de Guararapes, em Recife, matou o jornalista Edson Régis de Carvalho e o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes; houve 14 feridos. O almirante foi o militar de maior patente morto pela esquerda, embora não fosse o alvo; o objetivo era matar o general Artur da Costa e Silva, que se tornaria o segundo presidente do regime militar.

Para financiar suas ações a esquerda armada costumava assalta bancos. Osíris Motta Marcondes, gerente do Banco Mercantil, foi morto em 1967 durante assalto em São Paulo.

Em 1969, no Rio, tombou outro gerente, José Santa Maria, do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Disputando com Marighella o primeiro lugar no panteão da "guerrilha" -ou do "terror"- de esquerda está o ex-capitão do Exército Carlos Lamarca, da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária). Em 1969 ele matou o guarda-civil Orlando Pinto da Silva com dois tiros, durante assalto ao Banco Itaú.

No ano seguinte Lamarca também matou o policial federal Hélio de Carvalho Araújo com um tiro de revólver e ordenou a morte do tenente da PM paulista Alberto Mendes Júnior, a coronhadas.

Entre as vítimas estrangeiras está o marinheiro britânico David Cuthberg, que veio ao Rio com uma flotilha da Marinha Real como parte das comemorações dos 150 anos da independência do Brasil. Havia centenas de marinheiros, mas bastava um para servir de "exemplo". Ele e um amigo pegaram um táxi para visitar a cidade e foram metralhados. O amigo e o taxista sobreviveram.

15/04/71
O industrial Henning Albert Boilesen, que presidia a Ultragás, foi assassinado na manhã de 15 de abril de 1971 em São Paulo (ao lado), pela da ALN, com vários tiros nas costas. Dinamarquês naturalizado brasileiro, Boilesen era acusado de financiar a Oban, que combatia a guerrilha urbana


01/07/68

O major do Exército alemão Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen fazia um curso na Escola de Comando e Estado Maior, no Rio. Foi executado por ter sido confundido com Gary Prado, comandante do destacamento que prendeu Che Guevara na Bolívia, que cursava a mesma escola


10/05/70

O tenente Alberto Mendes Junior comandava um destacamento da Polícia Militar que interceptou o grupo de guerrilheiros de Carlos Lamarca em Eldorado Paulista, no Vale do Ribeira. No conflito, Mendes se rendeu, e depois for morto a coronhadas, para evitar tiros que revelassem a posição do grupo


26/06/68

O soldado Mário Kozel Filho foi morto quando um militante da VPR jogou um caminhão-bomba contra o quartel-general do 2º Exército, no Ibirapuera, em São Paulo


12/10/68

Veterano do Vietnã, o capitão dos EUA Charles Rodney Chandler cursava sociologia em SP quando foi morto. Para a VPR, ele era um agente da CIA que ensinava técnicas de tortura no Brasil, o que era falso


Comentário

A minha, a nossa geração sabe disso ou tem obrigação de saber, lembrar sempre e divulgar.

Não o faz por covardia ou acomodação.

Cada um só cuida do próprio umbigo, sem se lembrar que seus filhos e netos são os que irão sofrer as conseqüências (sempre com trema) de sua omissão.

Tem ainda um grande percentual de nossa sociedade que afirma com orgulho: "Odeio política", como se cada dia de suas vidas não estivesse em dependência direta da política nacional.

É exatamente porque a maioria dos brasileiros odeia política que estamos sendo desgovernados pela mais perigosa quadrilha de bandidos que o mundo já conheceu. E ainda aplaudem.



Dona Dilma demitiu mais um ministro ladrão.
É bem verdade que não mandou prender nem devolver o roubo.

Mas... Viva a faxineira!

Nem notaram quanto ela tentou não demitir e só o fez quando não teve mais como defender o meliante.

Foram os poucos que "amam a política"
que conseguiram esta façanha:
obrigá-la a demitir o facínora.



Não tem importância se os atuais ministros eram os criminossos responsáveis por estes crimes aqui relatados e uma porção de outros crimes mais.


Esqueci a quantidade de dólares que a corrupção arrancou dos cofres públicos, nos últimos oito anos, para os bolsos dos "amigos" e "Kumpanheiros".

Mas foram BILHÕES.
Enquanto isto, continuam a morrer brasileiros nas filas dos hospitais sem atendimento.


E VIVA O PT.


Ester  Azoubel


 27 de maio de 2012



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