por Rivadavia Rosa
ASSIM SEGUE A FALÁCIA MARXISTA – renovadas pelas inconsoláveis viúvas, sempre sedentas de sangue, em forma dissimulada, mas de impostura intelectual, que mesmo desmontada há tempo pelos economistas liberais, a exemplo do texto de EUGEN VON BÖHM-BAWERK (1851-1914), adiante - reitera seu dogmatismo mesmo que tenha implodido onde foi aplicado; todo sistema fechado – implode por si mesmo ou na expressão profética de auto destruição do próprio KAR MARX: “Tudo o que é sólido desmancha no ar”, ao se referir acertadamente e em auto contradição no Manifesto Comunista à sociedade capitalista que se reformula constantemente.
MAS NA‘lógica’ dos economistas de viés comunista-socialista – incluindo-se os devotos/interpretes do profeta KARL MARX – os marxistas, marxólogos e marxianos – é incidir e reiterar na superioridade mental do fundador da verdade – e assim, julgar/declarar-se peremptoriamente mais economista que os economistas, mais científico que os puros cientistas – embora não demonstrem nada do que dizem e pensam ser a VERDADE ABSOLUTA.
MAX e ENGELS foram mestres, mas na arte de utilizar um estilo polêmico e adotado pelos devotos – que consiste em ignorar ou fingir não compreender o que as pessoas dizem quando não pensam como eles, interditando o debate mediante ofensas. E nisso foram realmente insuperáveis, inclusive na transferência desse DNA tóxico.
Na linha do raciocínio marxista – aprofundada pelos TROTSKISTAS – é defendida a intervenção da exploração fora do sistema da propriedade privada; nesse sistema de planificação integral, a MAIS-VALIA (lucro) é movimentada através do Tesouro Nacional (cofres públicos); a classe privilegiada – repito PRIVILEGIADA e a BUROCRACIA ESTATAL reconfigurada, no Brasil, por exemplo, em LULOBURGUESIA oriunda dos meios sindicais burocratizado, habituada a não presta contas do dinheiro público e do que arrecada dos trabalhadores – no governo aumenta os impostos em níveis extorsivos, se apropria de parte desse excedente social via corrupção, cria uma imensa rede de exclusão social que passa a receber apenas as migalhas das ‘bolsas’, bolsa família ...
Aí está a mais perversa exploração das MASSAS TRABALHADORAS, das CLASSES POPULARES – pela burocracia parasitária, perdulária e criminosa, evitando que o excedente social seja reinvestido em atividades produtivas que gerem empregos justamente em benefício das massas populares. E assim continuam denunciando a exploração capitalista do povo (pela oligarquia, pelos capitalistas selvagens) – como responsável pelo empobrecimento (pauperização) da população – o que é mais uma falsidade (falácia marxista).
TODAVIA - ALGUMA COISA TEM FUNDAMENTO. RAYMOND ARON neste ponto, assim explicita numa versão marxista que é ignorada pelos devotos:
1.º) O regime capitalista, em sua busca de mais-valia relativa, é por essência um regime revolucionário. No Manifesto Comunista, as virtudes da burguesia vinham do fato de ela ter aumentado os meios de produção em um século mais do que a humanidade fizera em milênios. São virtudes revolucionárias ou construtivas que Marx, de certa maneira, exaltava. Em O Capital, essa idéia reaparece e pode-se dizer que uma das características, aos olhos de Marx decisivas, do regime capitalista é sua essência revolucionária. Ele nunca aceita como decisiva uma modalidade qualquer de organização do trabalho ou de modo técnico de produção.
2.º) Resulta disso uma alteração incessante da organização do trabalho no interior das unidades de produção e, mais ainda, uma alteração das relações entre os diferentes setores da produção, o que exige uma extrema mobilidade da mão-de-obra.
3.º) Essa alteração revolucionária das condições de produção destrói rapidamente os modos antigos de trabalho e de existência. Mas então, e este último ponto é essencial, o maquinismo, no âmbito do capitalismo, atua de maneira permanente contra a classe operária. Encontramos aí, de novo, o caráter fundamentalmente antagônico do capitalismo, e temos de novo Marx em seu máximo, ou seja, no mais dialético e no mais patético. Ele é demasiado inteligente para ser contra as máquinas e contra a transformação incessante dos meios de produção. É um admirador do caráter revolucionário do capitalismo. Tudo que se ouvia contra o progresso técnico havia apenas alguns anos, e que ainda se ouve às vezes hoje, lhe pareceria monstruosamente absurdo. Mas, simultaneamente, ele acha que, no âmbito de um regime de propriedade privada, essa transformação incessante das condições de produção aumenta a exploração operária e multiplica a infelicidade da classe operária. Por quê?
Para responder, basta citar outra passagem do livro I de O Capital:
“A indústria moderna nunca considera e trata como definitivo o modo atual de um processo. Sua base é revolucionária, enquanto a de todos os modos de produção anteriores era essencialmente conservadora.”- ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 313.
PORÉM O QUE NESSES TEMPOS DE CRISE estão querendo é ressuscitar a ilusão estatista, a fé no Estado como protagonista econômico, que parecia ter desaparecido com o totalitarismo soviético e, assim auto justificado pelos dogmas marxistas – avançar sobre as LIBERDADES PÚBLICAS.
Abs RR
continua no post acima
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