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terça-feira, 8 de julho de 2008

Ingrid foi colhida pela Síndrome de Paris

Ingrid Betancourt desandou a falar bobagens nesta segunda sobre as Farc e as escolhas do governo Álvaro Uribe, que ela disse ser excessivamente duro com os terroristas - para sintetizar a bobajada.

Aí os leitores me perguntam:

“Bateu uma Síndrome de Estocolmo na mulher?”

Não, gente. Trata-se de uma outra doença, bem diferente: chama-se “Síndrome de Paris”.


Uma informação: há mais maoístas em Paris do que em Pequim. Aliás, na capital chinesa, eles não querem nem ouvir falar nesse assunto. Bastaram três dias ouvindo a língua de Robespierre e Marat para Ingrid começar a ficar com o coração mole com a bandidagem, para começar a simpatizar com assassinos. Huuummm...

Não custa lembrar que Nicolas Sarkozy – que decepção! – ofereceu o que ele chama “asilo” para os seqüestradores. Asilo?

Só aos terroristas colombianos, ou o presidente francês pretende estender o benefício a similares de outras origens?

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Fabrice Delloye, ex-marido de Ingrid, que saiu pelo mundo demonizando o governo Uribe, é um diplomata francês.

Lembram-se?

Quando Uribe autorizou o ataque aos terroristas acoitados no Equador, ele chamou a ação do presidente colombiano de “asquerosa”.

Mais: acusou-o de impedir qualquer negociação para libertar os reféns. Ele foi o grande responsável por ter transformado Uribe, que também é vítima, em algoz.


Diplomata francês?

Pois é.

Há mais antiamericanos no Quai d’Orsay do que em Bagdá. E é a proximidade de Uribe com os Estados Unidos que os franceses não suportam, mesmo os que, a exemplo de Sarkozy, nunca foram de esquerda.
Por Reinaldo Azevedo

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