Eu já disse que há uma coisa que realmente distingue as falcatruas do Ministério do Trabalho das outras, de outras pastas: elas são mais evidentes!
Não obstante, Dilma está tentando acomodar.
Até agora, seguia fazendo a tal faxina, um pouco na esteira de fatos que não são da sua escolha, mas fazia. Agora, nota-se, está tentada a ser uma faxineira infiel.
Carlos Lupi falou grosso, isso é inegável.
Só sai a bala.
O Planalto usou a imprensa para informar: a presidente não gostou do tom.
Huuummm… Lupi, hoje, na Câmara, rasgou-se todo: “Me desculpe, Dilma, eu te amo…”
É patético!
Instada a comentar os rompantes do ministro, a Rainha na Inglaterra achou o assunto plebeu demais: “Vocês acreditam mesmo que eu vou responder nessa altura do campeonato?”
Heeeinnn?
Como assim?
Não vai responder por quê?
Não é assunto, por acaso, que diga respeito à República?
Não se trata, afinal, de tema de interesse público?
A roubalheira constatada pelo próprio governo federal no Ministério do Trabalho deve ser deixada de lado, como coisa ligeira?
Dilma também resolveu tomar emprestada a frase de alguém: “Um líder gaúcho disse o seguinte: ‘o passado, passou’”.
Epa! Não passou, não!
Isso pode valer para amores não-correspondidos, e olhem lá…
Isso pode valer para amizades agravadas, e olhem lá…
Isso pode valer até para traições políticas, e olhem lá…
Quando o assunto é desvio de dinheiro público, o passado não passa, “presidenta”!
Quem tem Lupi deve ter medo.
Ou coragem.
A “presidenta” decide.
10/11/2011
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