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domingo, 6 de novembro de 2011

Celso Arnaldo e o Discurso sobre o Nada em Cannes




Celso Arnaldo e o Discurso sobre o Nada em Cannes: dar um jeito no neurônio de Dilma é coisa para um Sírio-Libanês


  Direto ao Ponto

Impressionado com o Discurso sobre o Nada em Cannes, o jornalista Celso Arnaldo Araújo achou que era pouco internar Dilma Rousseff por causa de um único trecho do palavrório sem pé nem cabeça.


O grande caçador de cretinices juntou logo quatro maravilhas do dilmês rústico, acrescentou seu parecer e remeteu aos enfermeiros a hóspede mais assídua do Sanatório Geral.


Fez um trabalho tão bom que os médicos do famoso nosocômio acharam que é coisa para o Direto ao Ponto.
(AN)


“Aí fomos para a reunião do G20. Na reunião do G20…

Aliás, desculpa, dos Brics.
 

Na reunião dos Brics, os Brics discutiram a questão da crise europeia.

Os Brics, eu acho que nenhum deles foi… todos eles acharam que tinha de aumentar, se houvesse uma ajuda, se fosse necessário a ajuda, se… obviamente, os que são ajudados têm de querer.

Enfim, são discussões…”



“Nas reuniões, assim, mais laterais: com os japoneses, discutimos o trem de alta velocidade…

Quem mais que foi?

Ah, com a OIT, foi essa questão que a OIT enfatizou muito, a importância que o Brasil tem na questão da política social, da política de proteção social, da política de valorização do trabalho.

Até a nossa… a recente promulgação do Pronatec.

Eles acompanham bem acompanhado”.


“Com a primeira-ministra, com a chanceler Angela Merkel, nós discutimos a importância da relação do Brasil com a Alemanha; enfatizamos que vamos dar uma ênfase muito grande à questão da pequena e da média empresa no Ano Brasil-Alemanha 2013/2014 (…)

Enfim, eu estou tentando ser o máximo específica, mas, em geral, há muita, havia muita preocupação com a questão da crise europeia”.



“Não é protecionismo, nós temos de nos proteger também, cada um faz o que pode.

Agora, tem algumas medidas que nós nunca vamos controlar.

Não vamos controlar a hora que eles resolvem despejar 800…

A última vez foram 800 milhões?

Bi?

Trezentos?

Quanto foi o último quantitative easing, o dois?

Seiscentos bi?

Eu não vou… não tem como controlar isso, não tem como controlar a política cambial chinesa.

Nós achamos é que não… passamos o tempo inteiro dizendo isso: que tem isso, que não pode ser assim, que tem de mudar.

E, hoje, isso meio que se internalizou; hoje, não somos só nós a falar isso”.


Celso Arnaldo faz o resumo da Ópera da Maluquice:

Dilma Rousseff,
tentando explicar aos jornalistas o conteúdo de suas sucessivas reuniões com chefes de estado das outras 19 nações mais ricas do mundo, que discutiram em Cannes o futuro do planeta, com uma sucessão de frases e ideias que, levadas ao pé da letra, sem uma rigorosa revisão, seriam barradas da ata da reunião de condomínio de um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida.

06/11/2011

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