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terça-feira, 28 de abril de 2009

Por Jorge Serrão

O escândalo das passagens começa a fugir do controle da classe política.
O Ministério Público federal solicitou às companhias aéreas estrangeiras uma lista completa emissão de passagens emitidas em nome de deputados e senadores ou a pedido deles, pagas com dinheiro do Congresso.

O pavor na Câmara e no Senado é que tal informação venha à tona. Pior seria se o povo soubesse que o Congresso gasta R$ 4,6 bilhões por mês para sustentar sua máquina de gastos e privilégios.


A suspeita é de que o número de viagens para fora do Brasil seja 40% maior que o divulgado até agora.
As empresas de aviação já sofrem pressão para não divulgar a lista que comprometeria a maioria do Congresso nos gastos abusivos. O MPF já estuda como pedir à Agência Nacional de Aviação Civil uma punição às companhias que se recusarem a fornecer os nomes dos parlamentares viajantes.


O escândalo se amplifica porque, enquanto suas excelências fazem turismo ou sustentam, com dinheiro público, as viagens de parentes, amigos ou aspones, o Congresso simplesmente não trabalha como deveria.

A Câmara só votou quatro projetos de lei, em três meses de legislatura este ano. Deputados culpam as medidas provisórias impostas totalitariamente pelo desgoverno para justificar o atraso. Mas o problema é que a Câmara não funciona.


Vivemos a plena democradura.

O deputado, como individuo, é um mero recebedor de “subsídios” e mordomias públicas.

No sistema mafioso hoje em vigor no Brasil, o parlamentar faz tudo, menos legislar.

Tudo na Câmara é decidido por votos de lideranças.

Na quase totalidade dos casos, tudo se resolve em favor dos interesses do governo.

Os deputados e senadores se submetem aos caprichos do Executivo.


O remédio para tal situação está no aprimoramento institucional urgente.

1 comentários:

Anônimo disse...

Eu acho que eles querem, e já conseguiram, convencer a população da total falta de necessidade do Congresso.
Custa muito caro e não tem finalidade alguma.
Estamos numa democracia?