Caro CESAR MAIA,
Tenho lido suas abordagens sociopolíticas expressas com pertinência e acurada percepção da realidade.
Porém fiquei surpreso com sua tomada de posição com relação ao Gulag cubano no artigo Embargo a Cuba! - em que o embargo dos EUA a Cuba é taxado de gigantesca irracionalidade, é relatada sua visita à Ilha de Cuba, depoimentos de pessoas, mas de nenhum membro de grupos dissidentes... – o que leva a identificação de um filhote dos irmãos-democidas Raúl e Fidel Castro.
Sabemos que o embargo norte americano a Cuba – se deu em relação à posição da ditadura cubana de expropriar bens de cidadãos norte americanos na ilha e de ‘exportar sua revolução liberticida’ aos países latinos americanos o que levou inclusive à sua expulsão da Organização dos Estados Americanos (OEA), cuja Carta Democrática não admite ditadura.
Cuba opera como um verdadeiro país seqüestrador e de seu próprio povo, mantidos em cárcere há meio século e, agora os responsáveis pelo crime querem ainda levar vantagem (benefício pelo seqüestro de seu próprio povo), contando com vozes enternecidas e cheias de amor pelos irmãos-ditadores, mas nenhuma em favor dos presos de consciência (ainda em pleno século XXI).
Ora, a questão é simples – basta Cuba abrir suas prisões e promover eleições democráticas na Ilha que o mundo democrático vai aplaudir e aquele país poderá retornar ao seio das nações democráticas. Os EUA sinalizaram nesse sentido - mas os irmãos-democidas fingem que não é com eles.
E, mais o SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS – não pode mais manter-se como mero observador descompromissado - diante da barbárie e da apologia aos atos criminosos, terroristas e de lesa humanidade praticados pelas facções terroristas, a partir dos anos setenta do século passado com o treinamento, apoio e financiamento do ditador cubano e, tampouco permitir que determinados membros de governos simpatizantes da barbárie – continuem protegendo e contribuindo com apoio logístico a terroristas remanescentes como as FARC filha de Cuba sob que pretexto for.
Abs Rivadávia
EM DEZEMBRO de 2004, em nome de representantes das cidades presentes na recepção para comemorar os 485 anos de Havana, afirmei que, visto de uma perspectiva liberal, o embargo econômico dos EUA a Cuba era uma gigantesca irracionalidade, inclusive política.
Visitei Havana com toda a liberdade, conhecendo os progressos da revitalização do centro histórico e as ruínas e cortiços de toda a área que está fora desse núcleo. Conversei com os seus dirigentes.
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