Antonio Palocci tem grande participação na formação da equipe do Ministério do Turismo levada à prisão pela Polícia Federal
Nas primeiras semanas do governo Dilma Rousseff, como chefe da Casa Civil, Palocci trabalhou diretamente para que Frederico da Costa (foto) fosse promovido a secretário-executivo e Mário Moysés fosse mantido na presidência da Embratur.
Na gestão anterior, Costa era secretário nacional de programas de desenvolvimento do turismo e Moysés acumulava a presidência da Embratur e a secretaria-executiva do ministério.
As nomeações para os principais cargos do Turismo foram feitas no contexto da disputa entre PT e PMDB pelos cargos de segundo escalão, no início do governo Dilma.
Partiu de Palocci a decisão de não demitir Frederico da Costa, em janeiro, quando ÉPOCA revelou que o homem escalado para o segundo cargo mais importante do ministério estava envolvido em uma série de irregularidades.
Entre outras coisas, durante o governo anterior, Costa liberou dinheiro que beneficiou empreendimentos de sua família em Goiás.
Também foi denunciado à Justiça por participação em uma fraude com dinheiro da Sudam e citado em relatório do TCU que apontou mais de 30 irregularidades em convênios com ONGs.
Quando liberou o dinheiro para a empresa da família, Frederico da Costa era secretário nacional de Programas de Tesenvolvimento do Turismo, um dos cargos mais importantes do ministério.
Depois de segurar Costa, Palocci brigou pela manutenção do amigo Mário Moysés na presidência da Embratur.
Recentemente, Moysés foi substituído por Flávio Dino, ex-deputado do PCdoB.
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9 de agosto de 2011
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