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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Novilíngua


“A ambição universal dos homens é viver colhendo o que nunca plantaram.”
Adam Smith


Por Rivadávia Rosa

Sob o eufemismo de linguagem politicamente correta – instalou-se no País o duplo discurso – propositalmente contraditório, simbolizado na linguagem orwelliana ou novilíngua (George Orwell, 1984).

ASSIM é a patologia lingüística (perversão da linguagem pelo socialismo) reconfigurada pelo duplo discurso propositalmente contraditório, indicativo do stalinismo, instrumentalizada pela linguagem orwelliana – que é uma forma de perversão/corrupção da linguagem e das instituições (isso quando a mente e o corpo já estão corrompidos). Na linguagem orwelliana – por exemplo - Ministério da Paz – significa guerra; fartura – fome; amor – perseguição, tortura.

O PROCESSO de domínio total funciona - sem medida de comparação histórica senão pelo processo novilingüístico: de um lado, a encenação do espetáculo virtual da boa democracia, dotada de uma Constituição, de um Parlamento e demais poderes da República, porém, sustentado por toda sorte de movimentos sociais, ONGs, para facilitar o desvio dos recursos públicos, e como exército marginal da reserva para promover invasões, esbulhos, terrorismo político, assim como organismos burocráticos de todo tipo, sindicais e associativos, que simulam a racionalidade e a defesa da democracia e da Constituição; a eficácia onde reina a negligência econômica; a feliz sociabilidade, onde predominam a suspeita generalizada e o medo da denúncia; a liberdade, onde prevalece a arregimentação, o histrionismo símio, a demagogia, o neopopulismo, o arbítrio, a repressão e toda sorte de mistificação e fraude.

Nessa novíssima linguagem -democracia- pode também significar - o domínio da minoria, ou seja autoritarismo; liberdade -o direito de mentir, descaradamente e ainda passar- se por vítima; defesa dos pobres -exploração e aumento da miséria; testemunho- delação sistemática e obrigatória (muito bem identificada por TÁCITO: "Sic delatores, genus hominum publico exitio repertum et ne poenis quidem unquam satis coercitum, per praemia eliciebantur" (E destarte se atraem agora por recompensas os delatores, a criada pela ruína pública, a que nem aos castigos conseguem pôr cobro).

O que não confere com a linguagem esquerdista é logo atacado como linguagem politicamente incorreta.

NESSA LÓGICA honrados homens acometidos -pela síndrome da psicopatologia esquizofrênica e criminosa- assaltam, roubam, matam, mentem descaradamente, apóiam os ditadores sanguinários esquerdistas, sob a alegação de que realizam sua missão histórica e, quando pegos em flagrante, dissimulam cinicamente, inventam conspirações contra a democracia, seja para fingir que a defendem seja para demonstrar ao mundo os perigos que ela correria sem a proteção deles, muito embora sejam os verdadeiros inimigos da democracia ao promoverem a corrupção, o caos e a anarquia .

COM ESSE DESIDERATO
foi criado famigerado Foro de São Paulo rede (a) narco terrorista/esquerdista na América Latina –que já estão dominando a maioria dos países abaixo da linha do Equador- mas negam sua existência, assim como do próprio socialismo/comunismo.

OS DEVOTOS DO SOCIALISMO se autodenominam de progressistas, porém defendem um sistema que além de preconizar o controle total da sociedade envereda para a barbárie, a miséria e a pobreza, há muito diagnosticado, mas ainda não percebido por muitas mentes iluminadas:

“Los adalides del socialismo se llaman a sí mismos progresistas, pero recomiendan un sistema que se caracteriza por la rígida observancia de la rutina y por una resistencia a toda clase de mejora. Se llaman a sí mismos liberales, pero están tratando de abolir la libertad. Se llaman demócratas, pero suspiran por la dictadura. Se llaman revolucionarios, pero quieren hacer que el Estado sea omnipotente. Prometen las bendiciones del Edén, pero plantean transformar el mundo en un gigantesco servicio de correos. ¡Todos los hombres, excepto uno, empleados subordinados de una oficina! ¡Qué seductora utopía! ¡Qué causa más noble por la que luchar! Ludwig Heinrich Edler von Mises, economista austríaco-norteamericano (1881–1973).

Os termos CAPITALISMO e PRODUÇÃO CAPITALISTA –sistema econômico baseado no capital– cujo fim é o lucro que atende tanto o interesse do indivíduo quanto o da sociedade (o bem comum), assim como o LIBERALISMO, com a invenção também pejorativa da palavra neoliberalismo – todas foram transformados em expressões políticas pelos socialistas para ridicularizar, criticar, condenar, denotando perversamente a exploração dos assalariados pelos implacáveis ricos capitalistas.

DIANTE DO COLAPSO POLÍTICO E ECONÔMICO DA UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS SOVIÉTICAS (URSS) –e seus satélites do leste e, inclusive CUBA– utiliza-se a expressão isso não foi socialismo, mas capitalismo de Estado.

ESSA DISSIMULAÇÃO
não é nova foi utilizada pelos estalinistas e os maoístas contra o burocratismo de KRUSCHEV; daí em diante a utilizaram os trotskistas contra STÁLIN, os marxistas contra LÊNIN e contra todo o regime soviético, para não falar de certas esquerdas pós modernas que chegam a preconizar o marxismo sem historicismo, coletivismo e sem partido único, o que resultaria em auto negação do próprio materialismo histórico.

MISES demonstrou o equívoco do clichê de que a pobreza gera o comunismo. NÃO É A POBREZA –explicava– mas pobreza unida à crença errônea de que o comunismo é a cura para a pobreza, o que gera o comunismo. DEMONSTROU que se os equivocados revolucionários dos países subdesenvolvidos e de bairros pobres entendessem de economia, qualquer desejo que tivessem de lutar contra a pobreza os faria defensores do capitalismo.

O SOCIALISMO não só destrói o incentivo do lucro e a livre concorrência ao mesmo tempo a propriedade privada dos meios de produção, mas também torna impossível o cálculo, a coordenação e o planejamento econômico e, portanto, gera o caos, como ficou demonstrado no coletivismo soviético. COMO implica na abolição do sistema de preços e da divisão intelectual do trabalho , acarreta também a concentração e centralização de todas as formas de decisão em mãos de um agente: o órgão planejador central ou ditador supremo.

O SOCIALISMO onde foi implantado utilizou-se de meios violentos –bloco comunista, China, Alemanha nazista (nacional-socialimo), Cuba– foram empregados meios violentos e sangrentos para alcançá-lo e mantê-lo.

E os perversos SOFISMAS MARXISTAS continuam.

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