Por Reinaldo Azevedo
Segundo o jornal britânico The Telegraph, uma operação militar contra as forças de Muamar Kadafi poderia ser desfechada horas depois de uma eventual aprovação, pelo Conselho de Segurança da ONU, que defende “todas as medidas necessárias” — menos a ocupação do território — para “defender a população civil” da Líbia.
A resolução conta com o apoio da França, da Grã-Bretanha e, agora, dos EUA.
A aposta é que Rússia e China se abstenham.
Fala-se em ataques aéreos às forças de Kadafi, o que é um passo além da simples zona de exclusão — nessa hipótese, aviões militares ficariam impedidos de levantar vôo.
No caso dos ataques, forças terrestres também seriam alvos.
Os rebeldes já deixaram claro que a imposição da zona de exclusão seria insuficiente para deter Kadafi.
O “todas as medidas” inclui ainda a possibilidade de fornecer armas aos rebeldes.
A Otan e a força aérea da Grã-Bretanha se encarregariam da operação.
Mas isso também não é um consenso, lembra o jornal. “Nós não desejamos isso [o ataque]; não podemos tomar partido numa guerra civil no norte do África”, afirmou, por exemplo, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle.
Recep Tayyip Erdogan, primeiro-ministro da Turquia, único país islâmico da Otan, já se disse contrário à intervenção armada na Líbia.
17/03/2011
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