Em nota, comando fluminense da legenda nega existência de apoio a qualquer 'manifestação hostil' ao presidente americano e desautoriza manifestações em nome do partido
RIO - O comando do PT fluminense proibiu nesta quinta-feira, 17, militantes do partido de participar dos atos contra a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil.
Um dos organizadores das manifestações é o secretário de Movimentos Populares do PT no Rio, Indalécio Wanderley.
Wilton Junior/AE
Helicóptero americano sobrevoa Lagoa Rodrigo de Freitas
Em nota oficial, o presidente do PT fluminense, Jorge Florêncio, negou a existência de "qualquer tipo de deliberação" oficial petista "no que concerne a organização, participação e apoio a qualquer tipo de manifestação hostil" ao mandatário norte-americano. O texto "desautoriza a qualquer membro a manifestar opinião, em nome do partido, que não reflita o posicionamento oficial".
"Teve uma pessoa, de uma secretaria (do partido), que fez uma comunicação dos movimentos populares", afirmou Florêncio, sem se referir nominalmente a Wanderley e procurando desvincular o PT dos protestos.
"Nenhuma instância da legenda aprovou a participação de seus integrantes nos atos anti-Obama".
Defendendo a visita, a nota do PT afirma que o Brasil se consolida "como um estratégico interlocutor no cenário político internacional" e diz que, neste momento, a vinda de Obama "deve ser encarada como importante passo para afirmação" dos interesses políticos e comerciais brasileiros.
"Receber o presidente Barack Obama na cidade do Rio de Janeiro no próximo domingo constitui-se [em] importante oportunidade de consolidarmos a imagem da Cidade Maravilhosa, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil no cenário internacional", justifica o texto.
17 de março de 2011
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