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quinta-feira, 17 de março de 2011

Não às usinas nucleares

 Escolha a vida

O ministro Lobão, como era de se esperar, só falou bobagens, entre as quais soltou essa: "O Brasil não sofre com tremores de terra como o que atingiu o Japão".

Ocorre que um acidente em uma usina nuclear não é só causado por um abalo sísmico. Pode ocorrer um acidente a qualquer momento por falha técnica ou mecânica como foi Chernobil.

Quais são as medidas existentes para evitar um possível vazamento nuclear em Angra?

Há alguma medida capaz da esfriar rapidamente os reatores?

Em caso de evacuação rápida (esse é o pior) da população, como seria feita?

Ele não disse e nem vai dizer.

Não sabe e também não existe.

S.A.


Chernobil


Área contaminada no momento da explosão

Sábado,
26 de abril de 1986, à 1:23:58 a.m. hora local, o quarto reator da usina de Chernobil - conhecido como Chernobil-4 - sofreu uma catastrófica explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões adicionais, e um derretimento nuclear.

Veja mais aqui.


As consequências mundiais da crise nuclear no Japão



Logo após o acidente na usina Fukushima Daiichi, no Japão, diversos países anunciaram medidas para evitar desastres semelhantes.

Confira como cada um deles se posicionou.


Redação ÉPOCA

Desde que três dos seis reatores da usina de Fukushima Daiichi, no Japão, explodiram, diversos países anunciaram novas medidas de segurança para o uso de energia nuclear.

Na Europa, vários reatores de mais de 20 anos serão desativados. Países como EUA e China resolveram frear seus investimentos na energia nuclear, e alguns, como a Turquia, estão receosos quanto às reais benesses trazidas pelas usinas nucleares em comparação com sua eficácia e níveis de segurança.

O temor de que a energia nuclear não seja tão segura e não ofereça real vantagem de investimentos rapidamente se espalhou pelo mundo todo.

Relatórios divulgados nesta quarta-feira pelo Wikileaks confirmam até que o governo japonês sabia dos riscos em suas usinas, mas os ignorou. Confira, abaixo, medidas adotadas por alguns desses países.

China
O vizinho asiático do Japão foi um dos primeiros países a anunciar mudanças em seu esquema de energia nuclear após o acidente em Fukushima. Nesta quarta-feira (16), Pequim avisou que suspenderá todas as aprovações para novas usinas nucleares no país. Além disso, a China realizará testes e estudos em todas as suas usinas para medir o grau de segurança delas.


Estados Unidos
Um debate sobre a segurança da energia nuclear foi instaurado no Congresso Nacional americano, mas o consenso a que chegaram os políticos, inclusive a Casa Branca, é de que os EUA precisam continuar a investir nesse tipo de energia, que é pouco poluente. Para a administração Obama, os riscos de uma catástrofe nuclear estão dentro do aceitável. Ainda assim, o presidente Obama anunciou que freará os investimentos em energia nuclear por enquanto até que se concluam estudos mais conclusivos sobre o acidente em Fukushima.


Rússia
O maior medo do Kremlin é que a crise nuclear no Japão afete diretamente os negócios. A companhia de energia nuclear russa, Rosatom, é uma das maiores fornecedoras de tecnologia nuclear do mundo. Os russos fornecem expertise a praticamente qualquer país que queira começar a usar energia nuclear. O mais novo parceiro da Rússia, aliás, é a Turquia, que planejava instalar uma usina em Akkuyu, mas já começa a dar para trás após as explosões em Fukushima. Por enquanto, os russos não anunciaram nenhuma diminuição nos investimentos em energia nuclear.


Alemanha
Pouco após as primeiras notícias da catástrofe atômica em Fukushima, a chanceler alemã Angela Merkel anunciou que pararia usinas antigas no país - aquelas que funcionassem há mais de duas décadas e que, portanto, tinham sido construídas antes de existirem todos os mecanismos de segurança de hoje. Logo em seguida, uma série de protestos populares estouraram por toda a Alemanha contra o uso de energia nuclear. A sociedade reagiu agressivamente, alegando que não a falta de segurança suficiente não justifica o uso desse tipo de energia. Nesta quarta-feira (16), Merkel anunciou o desligamento total de sete usinas nucleares antigas.


Índia
Justo quando o país planejava investimentos grandes na área da energia nuclear, o acidente em Fukushima trouxe à tona um debate sobre a segurança desse tipo de usina elétrica. A população indiana ficou assustada e questionou os investimentos, mas a Corporação de Energia Nuclear (NPC, na sigla em inglês), companhia estatal da Índia, assegurou que todas as usinas são novas e têm o que há de mais moderno em tecnologia, sendo, portanto, muito seguras.


União Europeia
O comissário de Energia da UE reuniu-se imediatamente com todos os ministros da área dos 27 países membros para discutir o fechamento das usinas nucleares mais antigas e programar um teste de segurança urgente nas 143 usinas que existem em território da UE. Os testes servirão para definir se as usinas possuem, de fato, capacidade para resfriar a tempo os reatores nucleares caso um acidente semelhante aconteça. Segundo o comissário Günther Oettinger, depois do acidente japonês o bloco vai pensar duas vezes antes de sequer planejar qualquer tipo de expansão no setor de energia nuclear.

Brasil
O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, afirmou que não há motivos para o Brasil abandonar os investimentos em energia nuclear por enquanto. Hoje está em construção a terceira unidade da usina de Angra, a única do tipo no país. Segundo o ministro, não há o que temer porque Angra utiliza um sistema de geração de energia diferente do da usina de Fukushima e, além disso, a própria usina é muito mais nova. Além do mais, afirmou ele, o Brasil não sofre com tremores de terra como o que atingiu o Japão.


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