Em compensação, no portal da BBC Brasil a viagem de Lula é manchete; às 21h44 era citado quatro vezes na capa.
Primeiro, Lula foi aplaudido no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
“Eu tenho notado que em algumas campanhas políticas o maior instrumento da direita é dizer que vai diminuir a imigração para garantir o emprego no seu país", afirmou o presidente em notícia publicada na BBC Brasil.
"Não podemos permitir que a direita em cada país utilize o imigrante como se ele fosse um mal da nação ocupando o lugar de uma pessoa do próprio país. Nós não podemos permitir que essa visão ideológica tenha lugar no mundo do trabalho.
Essa é uma luta muito difícil. Muitas vezes os próprios trabalhadores culpam os imigrantes. Então não é uma luta fácil, mas é uma luta que somente o movimento sindical pode assumir e defender com unhas e dentes."
Depois, ao discursar na plenária da OIT, Lula foi aplaudido seis vezes - e ovacionado de pé ao final de sua participação - ao criticar duramente o modelo econômico pregado pelo neoliberalismo e defender um Estado forte capaz de amparar os cidadãos em um momento de crise econômica.
"Primeiro teve o Consenso de Washington e depois o neoliberalismo, que disse que o Estado tinha de ser o mínimo possível, porque o mercado resolvia qualquer problema.
Mas no meio da crise, a quem é que os bancos americanos, os bancos alemães recorreram?
Ao Estado. Porque somente o Estado tinha garantia e credibilidade de fazer aquilo que o mercado não conseguia fazer", disse Lula, arrancando aplausos da plateia. Para ler a notícia na íntegra, vá ao site da BBC
A crise não foi causada pelo mercado, como disse lula em Genebra, mas pela desastrosa intervenção do estado (governo americano) no mercado imobiliário, ao financiar a casa própria com juros favorecidos (isso desde os anos 1920), e criar duas companhias semi estatais.
-- A FANNY MAE E A FREDDIE MAC, financiadas diretamente pelo tesouro americano -- que recompravam quantas hipotecas os bancos privados financiassem com aqueles juros de Papai Noel, até para quase mendigos.
Foi esta estúpida orgia estatal que provocou a depressão dos anos 1930, a grande inflação dos anos 1970 e a nova crise dos anos 2008.
Para completar a dejeção estatal com o círculo vicioso do erro, Barack Obama sancionou o engano, levando os estados unidos da América a ser uma república socialista, afundando a sociedade americana e mundial nos excrementos vermelhos.
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