Agaciel Maia, que assumiu a Diretoria Geral do Senado na primeira gestão de José Sarney na presidência da Casa (e foi afastado com o mesmo Sarney na mesma cadeira), oficialmente, sabe que não poderá ser responsabilizado por nenhum ato secreto.
Nos 14 anos que ocupou o cargo, os atos secretos foram decisão da Mesa Diretora – e sempre sem a sua assinatura.
Para quem tem memória curta: para baixar atos secretos, o Senado usou do mesmo artifício da ditadura militar, quando chegaram a ser editados muitos atos secretos sob sete chaves.
Detalhe: hoje, ninguém no Senado (nem mesmo Agaciel) sabe quantos atos secretos foram assinados. Inicialmente, estimava-se em 400.
Agora, os primeiros levantamentos indicam mais de mil atos secretos ao longo de 14 anos.
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