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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Um só Rebanho; um só Pastor 2


continuação

"Vários tipos de crenças podem ser implantadas em um grande número de pessoas, depois que as funções cerebrais tenham sido suficientemente perturbadas pelo medo, raiva ou excitação acidentais ou deliberadamente induzidas.

Dos resultados causados por tais distúrbios, o mais comum é a capacidade de julgamento temporariamente prejudicada e a suscetibilidade elevada”.

Para exemplificar em nossos dias: o medo da violência corriqueira, as perturbações com a educação da juventude, a raiva da burocracia e dos impostos e taxas crescentes, a excitação com os acidentes de trânsito e notícias sobre tráfico de drogas, armas e escândalos protagonizados por membros e auxiliares do governo, em doses massivas, prejudicam o julgamento.

Alguém induz, no instante, um tipo de julgamento e de comportamento que são aceitos sem censura, como taboa de salvação para um náufrago.

Será que isto está acontecendo aqui?

Observem o que a propaganda e as novelas estão vendendo para as famílias desavisadas.

Observem as notícias e percebam o que estão querendo que seja a crença.

Tipo: “o Brasil nunca antes esteve tão melhor”.

Os maiores de cinqüenta anos viveram, viram, orgulharam-se de um país verdadeiramente melhor.


Em 1928, a televisão ainda não existia, Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud, nos Estados Unidos escreveu um livro intitulado “Propaganda”. Naquele tempo, Bernays constatou:

"Nós somos governados, nossas idéias são moldadas, nossos gostos são formados, nossos conceitos são sugeridos, principalmente por homens dos quais nunca ouvimos falar.

Qualquer que seja a atitude que alguém decida tomar contra esta condição, mesmo assim é um fato que, em praticamente cada ação que tomamos na nossa vida cotidiana, quer seja no campo político ou dos negócios, na nossa conduta social ou na nossa ética, somos dominados por um número relativamente pequeno de pessoas, uma fração mínima dos nossos 120 milhões que entendem os processos mentais e os padrões sociais das massas.

Essas pessoas que mexem os pauzinhos são as que controlam a mente do povo, as que controlam as velhas forças sociais e inventam novas maneiras de restringir e guiar o mundo."

Bernays não explicitou quem eram as pessoas que mexiam nos pauzinhos. Mas John Coleman, 62 anos depois, abriu o verbo. Era necessário dobrar os Estados Unidos da América, reduto da terra em que a liberdade e a democracia estavam mais fortemente desenvolvidas e fixadas.

Aquele grupo de 300 conspiradores já estava maduro e já contava com a experiência de estados totalitários sob o modelo econômico marxista.

Já possuía as ferramentas mais avançadas e controlava conglomerados transnacionais, centros de pesquisa, escolas, formadores de opinião, multiplicadores que atuavam como ministros de estado, governantes, consultores e eclesiásticos que minavam os pilares da civilização cristã.

As guerras sangrentas já podiam contar com um acessório poderoso: a guerra contra o espírito.

E foi Coleman quem revelou alguns detalhes da “conspiração”.

Arlindo Montenegro é Apicultor.

continua

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