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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ministério da Saúde patrocinou vídeo em defesa do aborto.


Ou:
“Abortar, verbo intransitivo”

O Ministério da Saúde, comandando por José Gomes Temporâo, é o maior centro de produção de mistificações sobre o aborto.
 

É dali que saem informações falsas, fantasiosas, facilmente contestáveis, sobre o número de procedimentos que se fazem no Brasil.

É tudo chute!

Temporâo é um dos fanáticos.

Teve a falta de compostura de tentar polemizar com Bento 16 quando o papa esteve no Brasil.

Pois bem: o ministério financiou, no ano passado,  um filme, distribuído em escolas, em defesa do aborto.

A lei brasileira considera a prática um crime, excetuando-se, desde 1940, duas circunstâncias: estupro e risco de morte da mãe.
Os abortistas enchem a boca para afirmar que a interdição é de natureza religiosa e que o estado é leigo.

Uma ova!

Mais de 70% dos brasileiros são contra a mudança da legislação na área. Se é ou não a religião que move boa parte, pouco importa.

O estado brasileiro existe também para os crentes.

Ou não?

Se o estado tem de ser leigo, e tem, também tem de ser neutro no que diz respeito a paixões.

Não cabe ao governo, como gerente desse Estado na área executiva, patrocinar campanhas contra interdições legais.

O governo é um servo das leis, não um agente do proselitismo. 

Vejam o que segue.

Volto em seguida:



As pessoas podem ser contra o aborto ou a favor.

Eu sou contra. Escrevo contra. Pago o preço de ser contra. E o maior deles é enfrentar os iluministas da cureta e da sucção, que entendem estarmos diante de uma questão civilizatória.

Desqualificam os que se opõem à prática, chamando-os obscurantistas, como fez a Folha em editorial há dois dias. Ou bem, dizem, as mulheres têm esse “direito”, ou não estamos numa democracia plena.

É do jogo!

 Notem que nem uso a favor da minha opinião o fato de 71% dos brasileiros pensarem como penso. Para mim, uma questão de princípio nada tem a ver com a vontade da maioria.

É possível, por exemplo, que a maioria aprove a pena de morte.

EU SOU CONTRA.

Sou contra a que se matem culpados.

Sou contra a que se matem inocentes.

Sou contra a que se mate.

Mulheres e homens devem ser educados para que o aborto se torne uma obsolescência moral e ética, não uma norma. É assim que penso.

E, no meu campo, enfrento os que pensam de modo diferente, inclusive as desqualificações: debato, contesto números, contesto argumentos, princípios etc.

O que não é possível é MENTIR.

O governo Lula atua em favor do aborto: a posição expressa por Dilma Rousseff —  o que ela realmente pensa, e não essa opinião estrambótica inventada na boca da urna — é a que orienta o Ministério da Saúde, a Secretaria das Mulheres etc.
SE SÃO A FAVOR, NÃO PODEM FAZER DE CONTA QUE NÃO SÃO, NÃO PODEM ENGANAR.

O filme não disfarça a sua intenção, tampouco a diretora Thereza Jessouroun, que tem, ao menos, a virtude da sinceridade: é um filme em defesa da legalização do aborto. Indagada sobre a vida das crianças, ela resume como ninguém o ponto de vista de Temporão, Dilma e do governo Lula como um todo:

“Não é que eu não pense na saúde das crianças, não é isso; eu estou falando sobre o aborto; é outro tema”
.

“Abortar”, para eles, é verbo intransitivo; não existe o objeto direto: o feto.

É um ponto de vista?

É, sim.

Pois que se faça o debate na sociedade.
Governo, por óbvio, não é ONG.

O Ministério Público, por uma questão de compostura, está obrigado a agir.

A Fiocruz tem de ressarcir aos cofres públicos o dinheiro investido numa campanha em favor de uma prática que é considerada crime pela legislação brasileira.

Se o governo quer mudar o Código Penal, que envie uma proposta ao Congresso. E os brasileiros poderão dizer o que acham a respeito.

Dilma Rousseff resolveu mostrar seu lado, digamos, guerrilheiro no debate de ontem, como se não integrasse um governo abortista, que mobiliza a máquina oficial em favor da prática.
Integra, como evidenciam a Secretaria das Mulheres, o Ministério da Saúde e a Casa Civil, onde foi parido, sob os auspícios da então ministra, o dito Programa Nacional de Direitos Humanos, que trazia como diretriz explícita a legalização do aborto, depois apenas atenuada.

E a ministra era Dilma Rousseff.

Eu assumo a minha posição.

Dilma que assuma a dela.

É simples!

PS - Mais uma vez, escrevo: é inútil me xingar; ou bem a turma contesta os argumentos que há aqui ou se cala.

11/10/2010

1 comentários:

Anônimo disse...

Mulheres como essas são que a Dilma conhece.Psicopatas.Egoistas e burras.Pra estas é que se aplica o que a Dilma falou:"o aborto è como arrancar um dente"...A saúde está mal,falta tanta coisa e vamos financiar que mulheres passem a frente de outras ,na fila do SUS,porque terão prioridade para matar inocentes? Haja leito e mádico pelo Brasil a fora!E nas cidades pequenas que trazem pacientes para capitais,como farão?Porque não gastar ensinado como não engravidar?No século XX é impossível que o modo medieval pareça ser o unico cabível.Acho mesmo que o comercio de embriões é que está por trás disso.