Por Percival Puggina
MSM
Quem é a favor do aborto coloca outros valores acima da vida humana, e derruba uma cerca inteira para a entrada do pensamento totalitário, para a revolução, para a recusa aos valores tradicionais. Por outro lado, ninguém precisa ser cristão para ser contra o aborto.
Basta usar a cabeça com um mínimo de bom senso e respeito a si mesmo e ao próximo.
Até o dia 3 de outubro era mais fácil encontrar-se um esquimó surfando em Copacabana do que um petista que fosse contra o aborto.
Claro que eles existiam, mas raramente emitiam um pio sobre o assunto.
A defesa do aborto, dentro do partido, é cláusula pétrea, reiteradamente pétrea.
Ser contra o aborto suscita pedidos de excomunhão das hostes partidárias, como aconteceu com uns dois ou três deputados federais que se meteram a criticar seus pares e a reprovar as decisões que tomavam a esse respeito.
Esses parlamentares foram condenados a penas de suspensão, uma espécie de silêncio obsequioso ao longo do qual o filiado, entre outras coisas, não pode fazer discurso em nome do partido, participar de comissões nem votar em instâncias partidárias.
É o que acontece com quem se mete a reprovar o aborto e seus defensores dentro do PT.
A poderosa Secretaria de Mulheres, uma espécie de dicastério, para continuar as analogias semânticas com a Cúria Romana, chegou a pedir, por esse motivo, a expulsão do deputado Bassuma, que acabou se desfiliando do partido.
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11 Outubro 2010
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