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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Lula posto no divã



Lula posto no divã



Por pitacos
Boa tarde, senhores Pitacos.

Lido com problemas psíquicos como terapeuta e talvez por isso desde sempre, ou seja, desde que acompanho Lula em sua determinação para chegar à presidência, vejo nessa atitude não apenas uma obsessão em chegar ao poder, mas e, sobretudo, um enorme problema de insuficiência egóica, mas tão grotesco, que chega chamar a atenção.





Quando uma pessoa não consegue estruturar seu ego de modo equilibrado ou, digamos, mais ou menos equilibrado, ela tenta compensar de alguma maneira esse desequilíbrio.

Lula, se não me engano, é um dos últimos de muitos filhos, o que, por si só, já abre espaço para pensarmos em alguma falta de atenção por parte dos pais, no caso da mãe, que deveria ser bem sobrecarregada e que ainda, pela história que se conta, tinha um marido alcoolista.

Acho inclusive interessante como o Lula quase sempre demonstrou um certo orgulho por não ter qualquer tipo de formação acadêmica ou similar, como se quisesse provar que ele é "grande demais, suficiente demais" para precisar dessas coisas que os simples mortais valorizam.

O que é uma mentira que diz a si mesmo e aos outros, porque ele sabe o quanto a verdade o incomoda.

Ele escuta dentro de si uma fala gigantesca, que também bate com as falas externas de que não é assim.

Mas ele tenta provar que ele tem tanto poder, que ele é tão superior, que chegou à presidência apesar de todo esse conflito, que sempre apresenta.

Pior, o ódio que ele, vez ou outra, demonstra contra o FHC, e entra em uma competição que, se observada, ilumina seu grave complexo de inferioridade.

Ele fala do FHC como o doutor que não fez um governo como o dele, e por incrível que pareça, inconscientemente, o Fernando Henrique responde a ele pela imprensa de forma professoral, como se fosse um pai.

O Lula deve ficar com muita raiva.

A maneira que uma pessoa tenta lidar com seu complexo de inferioridade é respondendo com a oposição psíquica na mesma proporção. Então, quanto maior o complexo de inferioridade, maior a tentativa de se provar superior.


Mas não seria a primeira vez na história da humanidade, obviamente, e nem tão longe vai o perfil daquele que muitos temeram e com razão, Hitler, que sofria desde mesmo mal, contudo, de modo mais aprofundado e sofisticado.


Diante das observações, jamais alguém vai compreender o Cara de qualquer ponto de vista que se tente, se não inserir nessa análise o caráter problemático do personagem que pode ser capaz de qualquer coisa para se manter no topo e para provar a si mesmo que não é um ser inferior.

Por conta desse complexo, interessante de ser estudado e perigoso sob outros aspectos, nesse momento, ele deve estar sofrendo muito por não ter ganhado a competição do seu oponente predileto, FHC e porque a imprensa, a quem ele achou, que poderia subjugar, estar criticando-o de modo veemente, está confirmando que ele não é o Cara.

Nesse momento, Lula deve estar tentando se reerguer em si mesmo; sua dor deve estar imensa, porque essa derrota não foi simplesmente uma derrota eleitoral, mas a confirmação de que ele realmente não é tudo que pensa ser, e que nunca será, porque sua história não tem mais saída, para sempre será uma pessoa com complexo de inferioridade bastante doentio tentando se suplantar para se provar o contrário.


Ainda que boa parte da população se identifique com ele, de forma inconsciente, em suas dores e insuficiências, a maioria disse não nesse primeiro turno das eleições. Sorte a nossa.


solange delocco



11.10.2010

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