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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Obama diz que defesa dos EUA falhou e podia ter evitado atentado a avião


Kevin Lamarque/Reuters
Nigeriano tentou detonar explosivos
a bordo de voo no dia de Natal.

Presidente diz que ele poderia ter sido interceptado.
Do G1,
com agências internacionais

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira (5) que as agências de inteligência norte-americanas tinham informações suficientes para interromper a tentativa de um nigeriano de explodir um avião que seguia para Detroit, mas não conseguiram ligar os pontos.

Obama, em um comunicado feito na Casa Branca, disse que uma revisão das falhas sistêmicas que permitiram ao nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab tentar detonar uma bomba no avião em 25 de dezembro havia determinado que informação suficiente estava disponível para impedir Abdulmutallab de embarcar.


"Essa não foi uma falha na coleta de informações", disse.

O recente atentado fracassado mostrou que os sistemas de segurança do país falharam de forma "potencialmente desastrosa".

Depois de se reunir com membros do alto escalão de seu Governo, Obama afirmou que os erros nos sistemas de inteligência "não são aceitáveis" e ressaltou que não os tolerará.


Suspeito de tentar explodir avião deu 'informação útil' ao FBI,
diz Casa Branca


Nigeriano tentou detonar explosivos a bordo de voo no dia de Natal.
EUA afirmaram que não vão mandar presos de Guantánamo ao Iêmen.

O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, acusado de tentar explodir uma bomba a bordo de um avião norte-americano que ia de Amsterdã a Detroit, deu "informações úteis" aos investigadores do FBI, informou nesta terça-feira (5) a Casa Branca.

Abdulmutallab passou "várias horas" com os investigadores do FBI, disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.

Gibbs também disse que, por enquanto, os EUA não vão transferir para o Iêmen presos da base de Guantámano, como anteriormente previsto.

O presidente norte-americano, Barack Obama, tem sofrido pressão política de congressistas para não mandar mais prisioneiros ao país após revelações de que o autor do atentado teria recebido treinamento do braço da al-Qaeda naquele país.

"Enquanto seguimos comprometidos com o fechamento da prisão (de Guantánamo), uma determinação foi dada para agora --qualquer transferência adicional para o Iêmen não é uma boa ideia", disse Gibbs.

Umar Faruk Abdulmutallab em foto divulgada por um professor. (Foto: AFP)

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