La presidenta de la Nación, Cristina Fernández de Kirchner, y el todavía titular del Banco Central, Martín Redrado.
(Dibujo: Fernando Rocchia, especial para NOVA)
(Dibujo: Fernando Rocchia, especial para NOVA)
O Globo,
com agências de notícias
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BUENOS AIRES - A juíza federal María José Sarmiento aceitou o pedido feito pelo presidente destituído do Banco Central da República Argentina (BCRA), Martín Redrado, e ordenou que ele seja reconduzido ao cargo, informou o site do "La Nación".
Redrado, que na quinta-feira foi demitido pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner , já está na sede do BCRA.
Redrado se nega a liberar US$ 6,6 bilhões das reservas do BCRA para o Fundo do Bicentenário, criado pelo governo há três semanas para pagar dívida pública que vence este ano. Ele quer que o Congresso decida sobre isso.
Na quarta-feira, Cristina pediu a renúncia de Redrado. Como ele se recusou a deixar o cargo, ela o demitiu na quinta-feira por meio de um decreto.
A mesma juíza proibiu nesta sexta-feira o uso de reservas para o pagamento da dívida. Imediatamente depois dessa decisão, o ministro do Interior da Argentina, Florencio Randazzo, anunciou que o governo iria recorrer.
A oposição tinha ido à Justiça pedindo o bloqueio das reservas, argumentando que a decisão de Cristina era inconstitucional.
A medida da juíza suspende o decreto de necessidade e urgência baixado por Cristina que autorizou a transferência das reservas do BCRA, até que o Congresso se pronuncie sobre a criação do fundo.
O pedido de Redrado à Justiça para permanecer no cargo foi feito por volta de meio-dia desta sexta-feira.
- Não renuncio e não vou renunciar. Sempre respeito as normas - afirmou Redrado, mais cedo, após sair de sua casa.
Ele defendeu sua recusa a liberar as reservas para pagar a dívida e pediu a intervenção do Congresso no conflito. Há notícias de que os líderes da oposição estariam trabalhando para convocar uma sessão de emergência no Congresso.
O decreto de destituição foi publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial. Redrado deveria ser substituído, de forma interina, pelo vice-presidente do BCRA, Miguel Angel Pesce, que está alinhado com o governo.
em 08/01/2010 às 18h28m
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