Um homem sírio preso na semana passada na Turquia confessou um plano para matar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, O jornal árabe "al-Watan" informou que os serviços de segurança da Turquia prenderam o homem de origem síria que tinha ligações com um plano para matar Obama durante sua visita à Turquia. O presidente americano estava em Estrasburgo, na França, para uma reunião da Otan e não chegou à Turquia para a etapa final de sua viagem no domingo.
Segundo o jornal, o suspeito, que tinha uma credencial de jornalista da TV Al-Jazeera em nome de "M.G.", confessou a autoridades após sua prisão que ele e mais três cúmplices planejaram esfaquear Obama durante a reunião da Aliança das Civilizações em Istambul, que compareceu à cúpula na noite de segunda-feira. Autoridades americanas confirmaram as acusações, mas destacaram à rede CNN que a informação dada pelo sírio ainda estava sendo verificada.
O chefe do escritório da rede Al-Jazeera em Ancara, na Turquia, Yucef al-Sharif, disse ao jornal "al-Watan" que a emissora não sabia nada sobre e sugeriu que ele obteve uma credencial falsa. De acordo com autoridades americanas, não está claro se o homem, morador de Istambul, tinha uma credencial de imprensa verdadeira.
Autoridades americanas analisam o plano para assassinar Obama, mas preveniram que os presidentes americanos são alvos frequentes de ameaças, todas vistas com muito cuidado, e que neste caso o suposto conspirador não parecia ter chegado em qualquer lugar próximo a Obama durante sua visita à Europa.
Também destacaram que como Obama recebe mais ameaças por ser o primeiro presidente afro-americano dos Estados Unidos, esta última não forçou qualquer alteração em sua agenda.
- A vida continua - disse uma das autoridades mais familiares ao caso, que sugeriu que a ameaça está recebendo mais atenção por causa do foco internacional por ter sido na primeira viagem de Obama ao exterior desde sua posse.
O Globo
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