Ele é o primeiro líder eleito democraticamente na América do Sul a ser condenado por abusos dos direitos humanos. Após um julgamento que durou mais de um ano, Fujimori foi considerado o autor intelectual das matanças de Barrios Altos, em 1991, que deixaram 15 mortos, entre eles uma criança de 8 anos.
O Grupo Colina, um comando militar que operou no país durante o seu governo, cometeu os assassinatos como parte de uma operação contra supostos extremistas.
O ex-presidente também foi considerado culpado pelos assassinatos ocorridos em La Cantuta, região serrana próxima a Lima. Em 1992, nove estudantes e um professor da Universidade Nacional Enrique Guzmán y Valle foram sequestrados e mortos.
Fujimori foi ainda considerado responsável pelos sequestros do jornalista Gustavo Gorriti e do empresário Samuel Dyer, mantidos reféns no porão do Serviço de Inteligência do Exército. Fujimori, que já está há dois anos detido em Lima, ficará na prisão até 2032.
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