É ali que está consolidado o ânimo de “enfrentar” a mídia considerada “inimiga”, “reacionária”, “golpista”. Dada a fala de Lula, é inescapável concluir que, no fundo, ele acha que a Folha fez por merecer.
O que ele diz sobre o direito de recorrer à Justiça é o exemplo mais acabado de um bem pervertido. Ninguém questiona o direito de a tal seita recorrer aos tribunais; o que se está caracterizando é a manobra intimidatória.
Não faz tempo, relembrei aqui o texto do teólogo protestante Martin Niemöller (1892-1984) sobre o nazismo:
“Um dia, vieram e levaram meu vizinho, que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho, que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia, vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram. Já não havia mais ninguém para reclamar.”
Pois é. Perversão da lei que pega Diogo também pode pegar Folha de S. Paulo e o resto da imprensa. Quando ele foi vítima, nós gritamos; o resto silenciou. Agora é a vez da Folha. E nós continuamos a gritar.
Em nome da liberdade de imprensa! No combate à escória que pretende arrastar para a sua imundice a reputação de pessoas de bem.Leia mais.
Trechos do artigo de Reinaldo Azevedo
Espetacular! Parabéns Reinaldo!
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