Inacreditável, a corrupção no governo Sérgio Cabral não tem limites
Como mostramos, na Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal identificou Wilson Carlos, secretário de Governo de Cabral, como sendo beneficiário de 5% de todos os valores repassados à empreiteira Camargo Corrêa por conta de dívidas na Linha 4 do metrô do Rio.
Reprodução do relatório da Polícia Federal
Na mesma operação a Polícia Federal identificou outro homem a quem a propina era entregue.
Seu nome é Carlos Emanuel de Carvalho Miranda.
Investigamos e descobrimos que durante a gestão de Sérgio Cabral na presidência da Assembléia Legislativa ele ocupava o cargo de consultor técnico da Comissão de Orçamento.
Já seria um escândalo, mas prosseguindo nas investigações o nosso blog descobriu que Carlos Emanuel de Carvalho Miranda é sócio de Sérgio Cabral, o governador do Estado na SCF Comunicações e Participações Ltda.
Na composição acionária registrada no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, Cabral tem 90% das ações, Carlos Emanuel tem 5% e pasmem, o Coordenador de Comunicação Social do Estado, jornalista Ricardo Luiz Rocha Cota tem outros 5%.
Incrível, mas a empresa que tem o CNPJ 28.722.767 / 0001 – 43 fica localizada na Avenida Borges de Medeiros 2.373 / ap. 201, na Lagoa. Detalhe: endereço residencial.
Essas comprovações mostram que Cabral provavelmente usava esta empresa ou outra, que mostraremos mais tarde, para lavar o dinheiro que recebia de propinas.
Em breve: Maurício de Oliveira Cabral, o Mauricinho Cabral, irmão do governador também é sócio do homem que a Polícia Federal acusa de receber propinas de doleiro.
05/05/2012
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