Dilma Rousseff defende a legalização do aborto e disse isto com todas as letras em entrevista concedida às jornalistas Carla Gullo e Maria Laura Neves, da revista Marie Claire, em abril de 2009, quando já era candidata à Presidência.
Leia a resposta dela aqui abaixo:
Dilma Rousseff - Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização.
O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias.
Se a gente tratar o assunto de forma séria e respeitosa, evitará toda sorte de preconceitos. Essa é uma questão grave que causa muitos mal-entendidos.
P- Hoje, o que é preciso para legalizar o aborto no Brasil?
Dilma Rousseff - Existem várias divisões no país por causa dessa confusão, entre o que é foro íntimo e o que é política pública. O presidente é um homem religioso e, mesmo assim, se recusa a tratar o aborto como uma questão que não seja de saúde pública. Como saúde pública, achamos que tem de ser praticado em condições de legalidade.
Logo depois, Dilma Rousseff assinou, como ministra-chefe da Casa Civil, o o decreto com o Programa Nacional dos Direitos Humanos, que trazia a legalização do aborto como um… “direito humano”.
ATENÇÃO:
ISTO NÃO É BOATO, ISTO É FATO.
ISTO NÃO É BOATO, ISTO É FATO.
29.09.2010
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