O governo central registrou um déficit primário de R$ 644 milhões em junho.
Foi o segundo mês consecutivo em que isso aconteceu neste ano. Em maio, o déficit havia sido de R$ 303 milhões. É também o quinto resultado negativo registrado desde o início da crise.
Um déficit significa que as despesas não-financeiras superaram o valor da arrecadação.
O resultado do governo é dividido em três partes.
O Tesouro Nacional teve um superávit de R$ 2,8 bilhões no mês.
A Previdência, por outro lado, teve um déficit de R$ 3,4 bilhões.
Já o Banco Central registrou déficit de R$ 26,3 milhões.
No primeiro semestre do ano, o superávit acumulado foi de 18,563 bilhões de reais, o equivalente a 1,28% do PIB (Produto Interno Bruto) –bem abaixo dos R$ 61,378 bilhões, ou 4,4% do PIB, de igual período de 2008.
Nessa comparação, as receitas do governo caíram 1,8%, para R$ 276,6 bilhões. Já as despesas subiram 17%, para R$ 258 bilhões.
No ano passado, o aumento nas despesas do governo foi acompanhado por sucessivos recordes na arrecadação, o que garantiu um bom resultado primário. Com a crise econômica, no entanto, as receitas caíram, mas os gastos se mantiveram em alta.
Amanhã, o Banco Central divulga também o resultado das contas de todo o setor público, o que inclui também as empresas estatais e governos regionais.
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