que desafiam lei se tornam fontes
Com o veto à imprensa pelo governo iraniano, a internet se tornou a principal fonte de informações sobre a crise política iniciada após as eleições presidenciais de 12 de junho. Alguns veículos ainda resistem e mantém correspondentes na capital Teerã, mas, paralelamente, milhares de internautas anônimos compartilham informações sobre os protestos em tempo real, em redes sociais como Twitter, Facebook e Flirck.
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NA IMPRENSA
- Em seu site, o jornal espanhol El País publica informações de repórteres em Teerã e relatos colhidos nas redes sociais online.
- O diário inglês The Guardian criou um blog com extensa cobertura sobre os protestos, atualizado várias vezes ao dia com informações, fotos e vídeos.
Blog do 'Guardian' dedicado à cobertura sobre a crise no Irã. Crédito: Reprodução
- O jornal americano The New York Times também mantém um blog, que além de relatos de repórteres em Teerã, reúne diversas informações e imagens divulgadas na internet.
NAS REDES SOCIAIS
- Mais suscetíveis à censura, os muitos blogueiros do Irã perderam força. Assim, o Twitter, popular serviço de microblogs que reúne milhões de usuários através de mensagens de no máximo 140 caracteres, se tornou o principal palco de protestos e resistência na rede. Buscando pela palavra-chave (tag) #iranelection, inúmeras postagens de usuários de dentro e fora do Irã são facilmente encontradas.
Desde sexta-feira, tag #iranelection está entre as mais buscadas no Twitter. Crédito: Reprodução
Apesar da tag já estar sendo rastreada pelos censores iranianos, ainda é a forma mais eficaz de ler os relatos de quem está em meio aos violentos protestos. Vídeos e fotos também são compartilhados sob a mesma palavra-chave. Até o rival do presidente Mahmoud Ahmadinejad, Mir Hussein Mousavi, tem usado seu perfil no site para divulgar sua mensagem de resistência e mobilizar partidários.
Imagens de protesto a favor de Mousavi em Teerã, divulgado no Twitter
- A tag #iranelection também vale para o Facebook, Flirck e YouTube.
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