Por Nelson Motta
Sob fogo cruzado de denúncias , juntam-se para se defender, como fizeram PT e PMDB no Senado, embora digam sempre que é pela instituição, a mesma que eles aviltam e apequenam com seus atos.
O dinheiro roubado de nossos impostos, teoricamente, pode até ser recuperado, mas o crime de desmoralizar uma instituição não tem preço.
O que nos resta? Confiar na Justiça? Na Policia? No ladrão ? Com Sarney e Renam comandando o Senado e espantados com a descoberta das 181 diretorias? A maior parte foi criada pelos dois.
O resto, por Jader Barbalho, ACM e Lobão. E pior. Foram criadas por resoluções da Mesa e ninguém reclamou. E mesmo se reclamasse não adiantaria nada. Tudo dentro da Lei, na liturgia do cargo.
Seria um exagero comparar as disputas pelo poder no Congresso com as guerras de quadrilhas pelos pontos de venda de drogas nas favelas cariocas? Só porque uns vendem crack e cocaína e outros, privilégios e ilegalidades? Guerra é guerra, vale tudo na disputa pelos pontos de poder. Se um tiroteio é de balas, o outro é de números e nomes; mas sempre sobram balas perdidas.
Por Lucia Hippolito
Apanhado com a boca na botija recebendo mais de R$ 3.000,00 de auxílio-moradia, sendo proprietário de uma confortável residência em Brasília e dispondo ainda da residência oficial da Presidência do Senado, José Sarney pediu desculpas e alegou que não pediu auxílio-moradia e que "alguém" vem depositando em sua conta o auxílio-moradia desde meados de 2008. (Na última terça-feira Sarney afirmara categoricamente que não recebia auxílio-moradia. Pelo visto, a memória voltou subitamente.)
O que dizer de um cidadão brasileiro que, checando sua conta bancária, encontra depósitos mensais de mais de R$ 3.000,00 e não tem a curiosidade de conhecer a identidade desse benfeitor anônimo que todo mês pinga um "capilé" em sua conta? Sarney é um fofo!
E dizer que uma pessoa assim foi presidente da República por cinco longos anos!
COMENTÁRIO
Ressalvo que os atos não foram feitos "dentro da lei". A norma constitucional exige a PUBLICIDADE para a prática de ATOS ADMINISTRATIVOS VÁLIDOS.
Roubar cofres públicos, à socapa, é algo bem diverso, bem caracterísrtico dos políticos brasileiros.
Quantos não foram flagrados com passagens para o exterior: eles, mães, sogras, filhos, amigos, amantes, assessores e amigos.
Abaixo a roubalheira institucionalizada no Brasil.
Claudio Josino
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