Antonio Patriota já sabia, pelo menos desde 20 de junho, que Dilma desautorizava qualquer operação que colocasse em risco a vida do senador Roger Pinto Molina
Neste dia, o chanceler assegurou em audiência pública no Senado: “Dilma manifestou pessoalmente às autoridades bolivianas” que não seria flexível em relação “às garantias que preservassem a integridade física do senador numa eventual saída da embaixada”.
“Ou seja”, continuou o então ministro, “não será admitida qualquer meia-solução para a saída do senador”. Foi justamente o que aconteceu.
Resgate 2
Os mais próximos a Patriota têm absoluta certeza de que o ex-ministro não sabia da operação de ‘resgate’.
Resgate 3
Um mês antes da ida de Patriota ao Senado, Ricardo Ferraço, presidente da Comissão de Relações Exteriores, havia convidado Marcel Biato, então embaixador do Brasil em La Paz, para explicar a situação de Molina.
Biato nem sequer respondeu ao convite de Ferraço.
Resgate 4
Causou indignação no Itamaraty a escolha de um funcionário da Receita Federal e da CGU – Dionísio Carvalhedo Barbosa – para presidir a comissão de sindicância que vai apurar o ‘resgate’ do senador.
Resgate 5
Procurado pela coluna, o padre Alejandro, responsável pela mediação com os imigrantes bolivianos em SP – da Missão Paz – não quis se pronunciar sobre Molina.
Talvez pela mesma razão que os representantes do Centro Cultural Kantuta tampouco quiseram fazê-lo: medo de falar publicamente sobre Evo Morales.
Resgate 6
Enquanto a política não se resolve, a Bolívia está em alta no audiovisual brasileiro. A TV Globo fez seleção de figurantes bolivianos para a novela Amor à Vida, na Praça Kantuta, bairro do Pari.
Resgate 7
Já sábado foi dia de mutirão na comunidade. Motivo? Acerto de documentos bolivianos, feito por comitiva que chegou ao País semana passada. Erros de nomes e datas em papéis de legalização foram corrigidos no Brás.28.agosto.2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Molina, o resgate
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