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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Anotações sobre o Sete de Outubro (1): O Rei de Pernambuco caiu fora do barco depois de planejar o naufrágio perfeito


Portador da Síndrome de Deus, Luiz Inácio Lula da Silva resolveu ensinar ao governador Eduardo Campos como se faz um prefeito de capital


http://prosaepolitica.com.br/wp-content/uploads/2012/10/lula-2012.jpg


Por Augusto Nunes

Decidido a instalar o senador Humberto Costa no comando do Recife, proibiu o companheiro João da Costa de disputar a reeleição, ordenou ao deputado Maurício Rands que desistisse da candidatura e, convencido de que Eduardo Campos e o PSB não ousariam desafiar a vontade do Rei de Pernambuco, correu para o abraço.

Tropeçou espetacularmente num certo Geraldo Júlio, escolhido pelo governador para mostrar quem manda por lá.

Há um mês, Geraldo Júlio era mais um no secretariado estadual.

É agora o prefeito eleito com mais de 450 mil votos, 300 mil à frente do terceiro colocado Humberto Costa.

O senador afundou abraçado ao ex-prefeito João Paulo, candidato a vice.

Quem não perdeu inteiramente o juízo preferiu contemplar de longe o abraço dos afogados.

João da Costa e Maurício Rands abandonaram o barco ainda no ancoradouro.

Como sempre faz ao pressentir a consumação de algum naufrágio que planejou, Lula escapou pelo porão.

O palanque ambulante nem deu as caras na capital pernambucana, que deveria emoldurar o grande momento da sequência de comícios de dimensões amazônicas.

A surra sofrida pelo PT na cidade que controlou por 12 anos foi a mais espantosa proeza do intuitivo incomparável.

Nunca se viu tão perfeito tiro no pé.

08/10/2012

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