Primeiro político condenado no escândalo do mensalão, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) sofre forte pressão da direção do PT para que abandone imediatamente sua candidatura à prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo
Por Reinaldo Azevedo
VEJA Online
Por Thais Arbex
Deputado federal, João Paulo foi condenado nesta quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de peculato e corrupção passiva. A Corte ainda pode condená-lo por lavagem de dinheiro.
O comando do PT também já bateu o martelo que Jorge Lapas, vice na chapa de João Paulo, seguirá na disputa, ainda que predomine a avaliação que sua candidatura não terá tempo hábil para ganhar musculatura. Nos bastidores, petistas temem o risco de perder a prefeitura de Osasco, hoje administrada por Emídio de Souza, para o PSDB. “O partido tem que agir o mais rápido possível para conseguir construir a nova candidatura”, diz um petista que atua na campanha municipal.
A condenação de João Paulo também deu força para uma ala do partido que sempre foi refratária à sua candidatura – mesmo numa coligação com 20 siglas, ele está atrás nas pesquisas. Desde sábado, João Paulo abriu mão da agenda de campanha para monitorar o julgamento. João Paulo acompanhou o julgamento trancado em sua casa. Segundo um aliado, atendeu poucos telefonemas e demonstrou abatimento. A expectativa é que ele se pronuncie nesta quinta-feira.
29/08/2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
PT pressiona João Paulo a desistir imediatamente de candidatura
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João Paulo Cunha,
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