Pelo amor de Deus!
Não, os Estados Unidos não vão quebrar.
A despeito do presidente ser o Barack Hussein, eles não vão quebrar.
Por Eduardo Bisotto
Sim, a situação da economia americana nunca foi tão ruim. Nem mesmo na Depressão de 1929.
Sim, sucessivos governos gastadores levaram as contas públicas americanas à ruína.
E isso vem desde Bush pai, passando por Clinton e Bush Jr.
Sim, matematicamente seria uma hecatombe em qualquer país do mundo.
Menos nos Estados Unidos.
Explico.
As relações de poder no mundo são desenhadas a partir do poder. Pode parecer tautologia, mas não é.
Pobres coitados metidos a analistas acabam fanatizados por uma ou duas cartilhas de Adam Smith e David Ricardo e passam a acreditar que tudo se resolve no mercado.
Deixo claro que estes pobres coitados só leram cartilhas de 5ª categoria, porque nem Ricardo e nem Smith consideravam o mercado redutor de tudo na vida social.
Adelante.
Certa feita, há não muito tempo, li uma análise da Conceição Tavares (heresia! Uma comuna! Fogo na floresta) explicando justamente como os Estados Unidos vinham jogando com sua dívida monstruosa desde Bretton Woods utilizando tão somente sua influência geo-política e seu poderio militar.
E assim continuarão a jogar, ainda que o Obama seja reduzido a Sarney e o default ocorra.
Pergunta seguinte:
existe algum interesse na China, potência hegemônica emergente, em que os Estados Unidos quebrem?
Só um asno consideraria isso.
Ou aonde vocês acham que a China desova toda a produção de seu monstruoso parque industrial?
Para quem eles vendem?
Vocês acham que alguém da lidernaça do Partido Comunista Chinês iria bolar um plano brilhante que levasse a paralisia da economia chinesa, fortemente ancorada na produção industrial e que perigaria jogar um país gigantesco com uma densidade demográfica monstruosa no caos, apenas para satisfazer a vontade malvadona de ferrar os Estados Unidos?
Pelo amor de Deus!
Não, os Estados Unidos não vão quebrar.
A despeito do presidente ser o Barack Hussein, eles não vão quebrar.
Ao menos enquanto depender dos Estados Unidos a manutenção de uma certa ordem econômica, política e militar no mundo todo.
Punto.
E basta.
14 de julho de 2011
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