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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Lula recusa o convite para o debate que FHC aceitou


O presidente Lula foi formalmente convidado, no dia 11, para um debate com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A resposta acaba de ser transmitida ao repórter Otávio Cabral, da sucursal de VEJA em Brasília, pelo ministro Franklin Martins, chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

É a seguinte:

“O presidente Lula, quando deixar a Presidência e se tornar um ex-presidente, aceitará debater com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”.

Se Lula estivesse apenas presidindo o processo sucessório, como costumam fazer em países civilizados chefes de governo em fim de mandato, o convite nem teria existido.

Se tivesse apenas optado por uma candidatura, sem se envolver ostensivamente na disputa, a recusa até seria aceitável.

Como os fatos informam que o presidente se enfiou até o pescoço na campanha que antecipou ilegalmente, a rejeição do convite deixa de fazer sentido.

Sem que ninguém lhe pedisse, Lula decidiu que a candidata seria Dilma Rousseff, nomeou-se Primeiro Cabo Eleitoral, não desce do palanque há seis meses, ataca o antecessor em todos os comícios e repete diariamente que os brasileiros terão de escolher entre o governo FHC e o atual.

Garante que recebeu uma “herança maldita”.

FHC garante que a afirmação é falsa.

Um debate entre ambos seria o caminho mais curto para chegar-se à verdade.

Fernando Henrique topou.

Lula só quer debater em 2011.

A opção pelo monólogo ─ recomendada, aliás, por 10 em 10 militantes governistas que se manifestaram nesta coluna ─ confirma a suspeita de que foi descoberta a kriptonita do SuperLula.


Chama-se FHC.

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