GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
da Folha Online, em Brasília
Pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) anunciou nesta terça-feira a ampliação do programa de financiamento de habitação popular Minha Casa, Minha Vida, uma dos carros chefes da sua campanha ao Palácio do Planalto.
Dilma, que discursou por quase meia hora em sua primeira aparição pública do ano, defendeu ações do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Coube ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a defesa pública do nome de Dilma para dar continuidade às ações de Lula. O PMDB já firmou um pré-acordo eleitoral com o PT e deve indicar o vice de Dilma.
Sem mencionar a pré-candidatura da petista, Sarney disse que Dilma é uma mulher ao lado do presidente Lula que tem demonstrado "coragem, decisões e exemplo". "Isso mostra a ascensão das mulheres nesses anos todos. O exemplo extraordinário que ela dá, naturalmente a contribuição que tem dado e vai continuar dando ao nosso país", disse Sarney.
Em seu discurso, Dilma saiu em defesa do governo, especialmente no setor habitacional. "É claro que para nós, onde houver o Brasil, o governo do presidente Lula está. E sem dúvida estará cada vez mais nos próximos [pausa], nesses próximos meses. Nós hoje sabemos o caminho", afirmou.
Ao comparar a gestão Lula com as anteriores no setor habitacional, Dilma disse que o governo vai cumprir a promessa de oferecer moradia à população de baixa renda do país. "Antes se fazia casa a conta-gotas, com isso mostramos que seremos capazes de estar à altura do desafio que está em nossa frente, que é dar conta de construir casa suficiente para a população brasileira sem casa, sem moradia, vivendo em situação insuficiente", afirmou.
A ministra disse que o governo do PT tirou do papel obras que sequer foram idealizadas por gestões anteriores. "As pessoas falavam: vocês não tiram do papel as obras. As obras não estavam no papel porque não tinha sequer projeto. É um esforço grande que acho que o governo fez junto com os prefeitos, com os governadores", afirmou.
Dilma disse que o governo não priorizou Estados governados por aliados na execução de obras ao longo dos sete anos de governo Lula. "Nós mantivemos relação republicana com todas as prefeituras para conseguir que elas, independentemente da sua filiação partidária, da sua opinião política, que tivessem acesso aos recursos de acordo com as necessidades da sua população", afirmou.
Enchentes
A ministra mencionou a tragédia das enchentes em municípios brasileiros ao lembrar dos desabrigados pelas chuvas. Dilma disse que o objetivo do Minha Casa, Minha Vida, é levar moradia à população de baixa renda do país.
"No momento em que vimos cidades brasileiras serem atingidas por alagamentos e por desmoronamentos, enfim, por uma série de calamidades, nós somos obrigados a pensar porque isso ocorre nessa dimensão. Aí sabemos que, durante mais de 25 anos, uma imensa parcela da nossa população ficou sem direito a esses direitos fundamentais. E isso levou a assentamentos precários, a morar em beiras de encontra", afirmou.
Dilma disse que, se os governos tivessem investido "de forma sistemática" em habitação, as tragédias provocadas pelas chuvas poderiam ter sido evitadas.
"Fatores como falta de iniciativa, descaso e abandono de parcelas e setores inteiros da população ao longo de vários anos geraram enorme déficit habitacional e condições de vida extremamente precárias, ao ponto de alguns bairros o Estado brasileiro ter se ausentado das suas funções."
Dilma, que discursou por quase meia hora em sua primeira aparição pública do ano, defendeu ações do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Coube ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a defesa pública do nome de Dilma para dar continuidade às ações de Lula. O PMDB já firmou um pré-acordo eleitoral com o PT e deve indicar o vice de Dilma.
Sem mencionar a pré-candidatura da petista, Sarney disse que Dilma é uma mulher ao lado do presidente Lula que tem demonstrado "coragem, decisões e exemplo". "Isso mostra a ascensão das mulheres nesses anos todos. O exemplo extraordinário que ela dá, naturalmente a contribuição que tem dado e vai continuar dando ao nosso país", disse Sarney.
Em seu discurso, Dilma saiu em defesa do governo, especialmente no setor habitacional. "É claro que para nós, onde houver o Brasil, o governo do presidente Lula está. E sem dúvida estará cada vez mais nos próximos [pausa], nesses próximos meses. Nós hoje sabemos o caminho", afirmou.
Ao comparar a gestão Lula com as anteriores no setor habitacional, Dilma disse que o governo vai cumprir a promessa de oferecer moradia à população de baixa renda do país. "Antes se fazia casa a conta-gotas, com isso mostramos que seremos capazes de estar à altura do desafio que está em nossa frente, que é dar conta de construir casa suficiente para a população brasileira sem casa, sem moradia, vivendo em situação insuficiente", afirmou.
A ministra disse que o governo do PT tirou do papel obras que sequer foram idealizadas por gestões anteriores. "As pessoas falavam: vocês não tiram do papel as obras. As obras não estavam no papel porque não tinha sequer projeto. É um esforço grande que acho que o governo fez junto com os prefeitos, com os governadores", afirmou.
Dilma disse que o governo não priorizou Estados governados por aliados na execução de obras ao longo dos sete anos de governo Lula. "Nós mantivemos relação republicana com todas as prefeituras para conseguir que elas, independentemente da sua filiação partidária, da sua opinião política, que tivessem acesso aos recursos de acordo com as necessidades da sua população", afirmou.
Enchentes
A ministra mencionou a tragédia das enchentes em municípios brasileiros ao lembrar dos desabrigados pelas chuvas. Dilma disse que o objetivo do Minha Casa, Minha Vida, é levar moradia à população de baixa renda do país.
"No momento em que vimos cidades brasileiras serem atingidas por alagamentos e por desmoronamentos, enfim, por uma série de calamidades, nós somos obrigados a pensar porque isso ocorre nessa dimensão. Aí sabemos que, durante mais de 25 anos, uma imensa parcela da nossa população ficou sem direito a esses direitos fundamentais. E isso levou a assentamentos precários, a morar em beiras de encontra", afirmou.
Dilma disse que, se os governos tivessem investido "de forma sistemática" em habitação, as tragédias provocadas pelas chuvas poderiam ter sido evitadas.
"Fatores como falta de iniciativa, descaso e abandono de parcelas e setores inteiros da população ao longo de vários anos geraram enorme déficit habitacional e condições de vida extremamente precárias, ao ponto de alguns bairros o Estado brasileiro ter se ausentado das suas funções."
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