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sexta-feira, 28 de junho de 2013

A fuga de Lula e a mudez dos três parceiros informam: no Maracanã superlotado, vai haver lugar de sobra na tribuna de honra





Em silêncio sobre o caso Rose há 217 dias, faz 22 que Lula não abre a boca em público sobre as manifestações de rua que vêm ocorrendo em centenas de cidades desde 6 de junho.

E vai fazer o que pode para continuar longe do assunto, dos manifestantes e do país que perdeu a paciência com gente que enriquece no Brasil Maravilha.

Depois de permanecer enfurnado algumas semanas no Instituto Lula, o maior dos governantes desde Tomé de Souza decidiu afastar-se de todos os problemas e incômodos a jato ─ cedido por um empreiteiro amigo, naturalmente.

Nesta sexta-feira, como informa a coluna do meu irmão Ricardo Setti, o palanque ambulante foi tapear plateias na África.

Além de escondê-lo de perguntas sobre o caso de polícia que protagoniza ao lado da segunda-dama Rosemary Noronha, além de poupá-lo de caçar explicações para a onda de descontentamento que varre o paraíso que construiu em oito anos, a viagem permitiu a Lula livrar-se da dúvida que acossa a presidente Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes: ir ou não ir ao Maracanã neste domingo.

Antes de decidirem o que fazer, os três ases das urnas querem saber o que farão nas imediações do estádio os participantes da manifestação de protesto contra as patifarias bilionárias que transformaram a Copa da Ladroagem na mais cara da história.

A palidez e o olhar assustadiço da trinca reforçam a suspeita de que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, vai ouvir desacompanhado a sequência de vaias.

O Maracanã estará superlotado. Mas haverá lugar de sobra na tribuna de honra.
28/06/2013



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