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sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Maracanã está pronto para medir neste domingo a popularidade da presidente





                          Por Augusto Nunes

Poucas horas depois de vergastada com uma vaia de espantar Nelson Rodrigues pela multidão presente ao estádio em Brasília, Dilma Rousseff mandou avisar que estaria no Maracanã no dia da decisão da Copa das Confederações.

Talvez estivesse ainda grogue com as chibatadas sonoras aplicadas por mais de 60 mil torcedores naquele 15 de junho (veja o vídeo abaixo).

Talvez tenha imaginado que só havia na plateia loiros de olhos azuis e paulistas quatrocentões.

Talvez tenha sido convencida por conselheiros sabujos de que o alvo dos apupos era o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

Também é possível, enfim, que sherloques da Abin tenham descoberto que a elite golpista importou de Portugal, para que se juntassem nas arquibancadas do Mané Garrincha, todos os descendentes do Velho do Restelo.

Até agora, ninguém sabe direito por que Dilma botou na cabeça (habitada por um neurônio solitário) que bravata cura vexame.

A confirmação da viagem ao Rio foi uma péssima ideia, descobriu a presidente dois dias depois, quando as manifestações de protesto mudaram de cara, de tamanho e de rumo.

Em 17 de junho, o que começara como protesto contra o aumento das tarifas de ônibus em São Paulo se transformou na revolta da rua.

O que houve de lá para cá destroçou a farsa do Brasil Maravilha, calou a discurseira ufanista do lulopetismo, reduziu o PT fantasiado de partido de massas a um bando de malandros megalomaníacos e, fora o resto, escancarou a face crispada do país real.

É nesse país que moram milhões de brasileiros que já não suportam a rotina de abjeções imposta pela aliança política e financeira que agrupa a a fina flor da corrupção, do cinismo, da inépcia, da demagogia, da cafajestagem, da pouca ou nenhuma vergonha.
É essa a gente que vaiou Dilma Rousseff em Brasília ─ e voltará a vaiá-la no Rio se der as caras por lá neste domingo.

Como constatou o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, a bravata da supergerente de araque só serviu para enfiá-la num beco sem saída.

Uma nota no blog do jornalista Lauro Jardim informa que a presidente ainda não decidiu o que fará no domingo.

Caso cancele a aparição no Maracanã, estará confessando que tem medo de multidões não amestradas.

Se cumprir, será provavelmente nocauteada por uma vaia de ressuscitar Nelson Rodrigues.

Em qualquer hipótese, a campeã de popularidade dos ibopes e vox populis saberá que se arrisca a ser vaiada até na festa de aniversário da filha ou do neto.




28/06/2013

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