Cachoeira mandou sequestrar comparsa, diz delegado à CPI; ouça
ANDREZA MATAIS
RUBENS VALENTE
FOLHA DE BRASÍLIA
RUBENS VALENTE
FOLHA DE BRASÍLIA
No depoimento sigiloso à CPI do Cachoeira, o delegado Raul Alexandre Souza revelou uma faceta violenta do grupo de Carlinhos Cachoeira, citando "uma ampla sorte de crimes de natureza grave".
Segundo o delegado, Cachoeira mandou sequestrar e grampear pessoas do seu grupo para punir traições.
A Folha teve acesso ao áudio integral do depoimento do delegado à comissão. A sessão foi reservada.
"Em 19 de abril de 2009 um determinado funcionário foi sequestrado e mantido em cárcere privado em razão de desconfiança de Carlos Cachoeira de fraudes no recolhimento de máquinas caça níqueis", afirmou.
Conforme o delegado, os executores do crime foram o policial militar Jairo Martins de Sousa e o terceiro sargento da Aeronáutica Idalberto Martins de Araujo, o Dadá.
"Ambos ligados a atividades de inteligência de suas corporações."
A Folha não os localizou ontem para comentar o assunto nem seus advogados.
Dadá, afirmou o delegado, "chega a mencionar em ligação telefônica que trabalhava para Cachoeira há mais de dez anos", o que comprovaria a relação profissional entre os dois.
Esses fatos, informou o delegado na CPI, podem configurar ameaça, sequestro e cárcere privado e lesão corporal...
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