Política & Cia
O recorde atual, com a queda de Orlando Silva, é de um ministro caindo a cada 50,1 dias
Novais: queda implicou em recorde de um ministro caindo a cada 51,6 dias
Silva: queda implicou novo recorde de um ministro desabando a cada 50,1 dias
Amigos, meu querido amigo e irmão Augusto Nunes está anunciando, em seu magnífico blog, o seguinte (transcrevo só o primeiro parágrafo):
“Neste sábado, pela sexta vez em dez meses, a presidente Dilma Rousseff será confrontada com evidências contundentes da presença de outro prontuário de bom tamanho no primeiro escalão.
E terá de escolher: ou se livra imediatamente da abjeção ou cede à tentação de varrê-la para baixo do tapete ─ o que só servirá para retardar por alguns dias a despedida inevitável do morto-vivo.”
A coisa vai pegar fogo, amigos, quando a próxima edição de VEJA for às bancas e aos assinantes, em algumas horas mais.
O que Augusto denomina de “prontuário” atingirá um ministro que — aqui vai a pista — não é do PT, nem do PMDB.
E tem ONG no meio, tal como aconteceu com o decapitado Orlando Silva, do Esporte e do PC do B.
Se esse ministro cair, será o sétimo em 10 meses de governo Dilma.
A presidente completa, hoje, 301 dias de governo.
Se o ministro demorar 10 dias para cair, como aconteceu com Orlando Silva, terá se esborrachado no 311º dia da gestão da presidente.
A média estará em 44,4 dias.
Será batido o recorde anterior: com a queda do ministro comunista do B, o ritmo de desabamentos ministeriais ficou sendo de um a cada 50,1 dias, baixando o recorde anterior, estabelecido pela queda de seu antecessor em escândalo e em demissão, Pedro Novais, do Turismo: média de 51,6 dias por desabamento.
Nos seis casos anteriores a este novo e provável, apenas um não soçobrou por denúncias de roubalheira: Nelson Jobim, da Defesa.
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