Partido defende afastamento de petista do governo do Distrito Federal em razão das suspeitas de envolvimento no desvio de recursos do Ministério do Esporte
Rosa Costa
Agência Estado
Agência Estado
O partido Democratas do Distrito Federal vai pedir o impeachment do governador Agnelo Queiroz (PT) pela suspeita de envolvimento no desvio de recursos do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 4, pelo líder do partido no Senado, Demóstenes Torres (GO), da tribuna da Casa.
Ex-ministro da pasta, Agnelo foi o antecessor de Orlando Silva, que deixou o cargo em razão das denúncias de corrupção.
O governador nega as acusações.
Nosso partido, que expulsou aqueles que não honraram a sua bandeira, inclusive o único governador eleito em 2006, "vai atrás dos outros", informou o líder, referindo-se ao escândalo da Caixa de Pandora, de 2009, investigado pela Polícia Federal, que levou o partido a expulsar o então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.
"Não podemos tolerar que o PT, que naquela época fez um carnaval, se omita diante de provas consistentes quanto à participação do governador no escândalo em que não faltam testemunhas sobre a sua participação."
Para Demóstenes, o PT, escolhido por Agnelo depois de ele se desfiliar do PC do B, tem duas opções: rever sua posição de apoio ao governador ou se assumir de vez como "o partido da boquinha".
"Os petistas de brio, certamente, discordam da bandalheira.
É necessário conclamá-los à batalha pelo resgate da moralidade no DF, bandeira essa que o partido tanto empunhou nas administrações anteriores", alegou.
04 de novembro de 2011
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