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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lula grava vídeo em que mistura sua doença com política. Silenciem os covardes a respeito, mas é um mau momento do doente e do político






O ex-fotógrafo oficial da Presidência Ricardo Stuckert gravou um vídeo, com a assinatura do Instituto Lula, em que o ex-presidente fala sobre a sua saúde e sobre política.

Assistam a vídeo.

Volto em seguida.




Voltei

Eu não tenho motivo nenhum para alterar uma linha do que escrevi no meu primeiro post a respeito da doença do ex-presidente, ainda no sábado. Recomendando serenidade aos leitores, expressei a minha convicção:

“O câncer não é instrumento de vingança política, não é uma lição de vida, não é um livro didático! Ele só ensina que é preciso vencê-lo. Nada mais!”

E avisei que coibiria manifestações agressivas ou que fizessem votos de que Lula fosse malsucedido em sua batalha. Fui ainda mais claro:

“Em síntese: Lula não está doente porque quer, não está doente porque merece, não está doente para ter uma lição de vida. Estará hoje nas minhas orações. Doenças não tornam a gente nem melhor nem pior. Elas só nos ensinam que é preciso vencê-las.”

Continuo a acreditar nisso.

Mas também expressei o temor, naquele texto, de que o próprio PT usasse politicamente a doença de Lula, como usou a de Dilma. Não deu outra. A exploração está em curso.

Se o câncer não existe para punir ninguém, também não existe para paralisar a inteligência e a crítica.

Lula vem a público, com a simpatia e o carisma habituais, para dizer que vai lutar para superar a doença, falando como indivíduo. É, sem dúvida, louvável. Na hora em que usa a doença para fazer exortações de natureza política, aí ele faz aquilo que os petistas acusam o antilulismo de fazer: recorrer à doença para fazer proselitismo político. Por que os críticos dos críticos de Lula não aparecem agora? Cadê o Gilberto Dimenstein para dizer que está “envergonhado”? Vamos analisar trechos da fala:


“Não foi a primeira e não será a última batalha que eu vou enfrentar”

Que se saiba, Lula nunca enfrentou uma séria “batalha” de saúde. Esta, de fato, é a primeira. As outras todas foram políticas. Logo, ele está falando sobre política, certo?

“Eu acho que a gente precisa continuar acreditando no Brasil, botando fé nesse país; Será inexorável a caminhada do país para se transformar numa grande economia, na melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. E a gente fazer o que tem de ser feito: acreditar na nossa presidenta, ajudá-la, sabe?, porque é assim que o Brasil vai pra frente.”

O que isso tem a ver com o câncer?

Leia mais aqui.


01/11/2011

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