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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dilma e Lula aparecem na guerra eleitoral deflagrada por Obama; republicanos reagem à campanha precoce de democrata


Vinte meses antes do pleito, o presidente Barack Obama deu largada à campanha à reeleição



Tenta embarcar nos primeiros números positivos da economia e, bem…, explica-se, em parte, o seu empenho em “proteger os civis” na Líbia.

Vocês sabem que ele é louco por isso. O lema, desta vez, é “It begins with us”“Começa com a gente!”.

Na campanha, é o Obama de sempre, apelando à mobilização da rede, com um claro apelo multi-étnico.

A principal personagem da peça publicitária diz que não concorda sempre com ele, mas que é uma pessoa em quem se pode confiar. O vídeo já foi visto por 108.327 pessoas enquanto escrevo.



E cadê Lula e Dilma?

Aqui:





Os republicanos já contra-atacaram com um vídeo que tenta desconstruir a imagem do presidente.

Obama é “elogiado” como aquele que “uniu os americanos” — e são exibidas cenas de protesto contra o presidente. Ouve-se sua voz garantindo a independência dos EUA em energia, e ele aparece ao lado de Lula e Dilma saudando o petróleo descoberto no Brasil e dizendo que os americanos serão os maiores clientes do país.

É o presidente que teve “a coragem” de dizer aos americanos que não descansaria — e eis o homem jogando golfe e pescando.

É aquele que prometeu reduzir o déficit do país à metade — e um quadro mostra que o buraco cresceu.

O presidente dos EUA falaria com figuras-chave do mundo, mas aparece ao lado de Paul McCartney.

Iria enfrentar os desafios de uma geração, mas se envolve no bolão de uma disputa de basquete.

Ao fim, o agora declarado candidato democrata à Presidência surge cavalgando um unicórnio, enquanto o locutor fala em “mais quatro anos”.

O bicho dá uma relinchada, e a gente ouve um riso de Obama, como se escarnecesse dos espectadores.

Sabem o que mais chama a atenção nisso tudo? No Brasil, até a oposição reagir a uma campanha governista, daria tempo de ler e reler Guerra e Paz.

Nos EUA, Obama mal teve tempo de agir, e a reação foi imediata.

O vídeo dos republicanos já foi acessado 612.145 vezes.

Ah, sim: no Brasil, a peça republicana também seria considerada absurdamente agressiva.

No país que não tem mais direita, esquerda ou centro; em que os partidos se declaram a favor do que é bom e contra o que é ruim (ainda bem que não é o contrário…), fazer política é quase uma ofensa.



Nos EUA, a política sobrevive.

Gente estranha!!!


04/04/2011

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