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terça-feira, 12 de abril de 2011

Apesar de haver pessoas e PMs no corredor, menino ensanguentado só foi socorrido por bombeiros


O Globo

 RIO - O sofrimento vivido por um estudante de 14 anos foi registrado pelas câmeras do circuito interno da Escola Municipal Tasso da Silveira, durante o massacre de quinta-feira .

Baleado no abdômen e na mão, ele ficou estirado no corredor do primeiro andar do colégio durante aproximadamente dez minutos, até a chegada de uma equipe do Corpo de Bombeiros, que o levou para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, onde permanece internado no CTI, sem previsão de alta, em estado grave. O drama do garoto foi exibido domingo no "Fantástico", da TV Globo.

As imagens mostram o adolescente caído no chão, de barriga para cima. Ele movimenta os braços, faz sinais como se estivesse pedindo ajuda, mas uma multidão, em pânico, passa por ele sem fazer nada. Um policial militar se aproxima falando ao celular, olha para baixo, mas não chega perto do estudante.

Outro PM chega, passa perto, mas também não ajuda o adolescente, que está com a camisa do uniforme toda suja de sangue. Ele se contorce, acena, mas permanece sem assistência.

O corredor aparece lotado de pessoas, que passam de um lado para outro, como se estivessem à procura de sobreviventes da tragédia. Eram vizinhos da escola e pais de alunos em busca de informações. Apesar da cena chocante e do desespero do garoto, ninguém se curva para saber como ele está.

O socorro só chegou cerca de dez minutos depois, segundo a reportagem. Até a manhã se segunda-feira, o garoto ainda respirava com a ajuda de aparelhos, segundo a Secretaria estadual de Saúde.

À tarde, em novo boletim médico, foi informado que seu estado ainda era grave.

Em nota ao "Fantástico", a Polícia Militar informou que "prefere aguardar laudos antes de qualquer pronunciamento".
E acrescenta: "Vale lembrar que, por alguns minutos, havia buscas por um segundo atirador. Há também cuidado com feridos no sentido de evitar lesões maiores. Feridos com tiros na região da cabeça, mais graves, eram removidos primeiro".






Comentário de Marco Fernandes de Sá

A pior coisa que aconteceu nisso tudo, fora a morte de inocentes, por esse animal covarde, é terem despertado novamente as Ongs e o Viva Rio a aparecer novamente sobre as carniças de crianças, como abutres.

A serviço dos bandidos, eles clamam por desarmar mais ainda a vulnerável população não bandida.

A bandidagem aplaude.

Porque bandido não se desarma.

Desde a lei do desarmamento eles perderam o medo de assaltar e matar por prazer.

Sabem que estão todos desarmados como presas para a caça.


12/04/2011

1 comentários:

Anônimo disse...

Opa, vc não acha que os marginais no pudê iriam perder essa oportunidade, né?